20080217

(xxx)

'ouvir ao som de Body and soul "

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um dia sem sucesso. Chorei agora pelo fato de não ter ido ter ver. Desesperador. Toda a incerteza e vontade que se passou em seus trinta anos. Baixaram aqui agora. Por tempos não sentia essa lagrima escorre. Lembram de como tudo isso era difícil para você. Por ter chovido no carnaval, por descer rio abaixo sua expectativa de encontro consigo mesmo. Desculpe, mesmo não precisando me desculpar. Se um dia não te levei o girassol que plantei. Por que meu pai disse que estava vestida como um girassol, e voce não merecia me ver. Desculpe pela insuficiência de mim mesma, em tão importante data. Desculpe por não ter nada a dizer, nada a cobrar. Desculpe. Uma coisa me comoveu muito esse final de semana, coisa que havia esquecido. Que sentimentos são iguais entre as mulheres. Que somos eternamente frágeis. Aqui dentro dessas quatro paredes, saio a janela a chorar. Choro ao som de amor bandido. Choro. Paro de chorar como se fosse preciso, quando um homem da janela me vê. Não ligo o sadof. Sinto apenas a necessidade de não deixar ninguém me ver chorar. Chorar pelo que foi ontem. Que se fez decorrer no amanha. Chorar apenas por entre essas quatro paredes, por que fora delas não é permito chorar. Lembrar que um dia foi possível. E que meu sonho voltou a se realizar mesmo sendo por só um mais instante. Mesmo sendo só uma fuga, um mimo, um deslize. O encontro com essas mulheres me fez perceber que o que esperava em segredo, era o que elas também esperam. E acreditar que assentadas em circulo, lendo preces para o amor entre outras poesias, nos dão forças extra naturais capazes de gerir no ventre algo bom e verdadeiro daquele que sonhamos. Daquele para o qual olhamos para o céu. Simples amor, verdadeiro que pode ser histeria que pode ser neurose ou até mesmo maníacas. Loucura tem nome, outrora amor. Acalmo-me entre lágrimas. Mesmo sabendo que não sei o que posso te dizer. Sendo assim mesmo querendo muito te ver, não posso por opção. Por que quem uma vez foi amada não pode se contentar com a solidão do outro sem lhe dar perdão. É demasiado o que sinto, para não se devidamente reconhecido. Às vezes tenho vontade de ir e abraçar. Mas o outro sendo o outro deve se respeitar. Inda mais quando ainda sofre sozinho por um outro amor também desaparecido. Quem sou eu agora? não sou tudo para te dar. Não posso te completar. Como posso te abraçar? Limpo as lágrimas, minha mãe passa.

Um comentário:

Leonardo Scofield disse...

Limpe suas lagrimas, uma a uma e assim por diante
Até q venham as proximas e as proximas.
Quando não vierem mais lagrimas,
Aguarde q o sorriso venha comprimir suas bochechas e sorria, sorria pelo fato de não ser tudo. pois tudo é nada
Sorria pelo fato de ser a possibilidade de ser algo.