20080413

Carta-resposta

luiz Fernando Borgueth
Querida Cris,

Não poderia deixar de contar que para receber a medade da carta, tive antes que passar por uma incrível provação. Não sei bem como tudo isso aconteceu, mas perdi, meu brinco de pérola. Ficou agarrado na fita vemelha que o caio amarrou na tesoura e que por sua vez jogou da sacada da varanda.
Por aqui tudo continua. Os peões estam, lentamente, avançando. Alguns foram perdidos, mas existem coisas que deixamos para traz. Você sabe, sacrifícios que fazemos. A últiima jogada foi inesperada. Tromba-tromba, completo. Tive que mover o bispo para ajudar a rainha, a criar hístória mais uma vez. Você sabe, em uma tragédia como disse o caro Gu, <"> não se abstêm de tornar elegante <">. E eu intervenho e ainda com um pouco de humor=0).
Todavia, não sabia antes de quarta, que a lei seca pairavasse sobre este lugar, sendo assim, em desvio tático, saí em busca do analgésico. Por parada obrigatoria, eu e uma amiga esquecemos da vida entroca de alguns chopps. Não era de se esperar que a versão pintor de Vinicius de Morais viesse, em busca de um simples beijo.
São coisas da vida, ela, tem um caso com um de 50, ele beija uma de 40, e a outra um Vinícius de 60. Na moral, do legítimo dublê, Eu fico horas treinando no espelho pra expressar certo charme e leveza, e o lenço da minha imaginação cai em cima da minha sopa quando penso que ainda existem pessoas que não ligam para a beleza dos lugares e das coisas e das pessoas.
Sendo assim te pergunto, cara amiga, por que será que Kaló nasceu.

Um grande abraço,

PS: todos os seres destas bandas tem um bloqueio. Não conseguem imaginar Vida no Acre.

Um comentário:

morenocris disse...

rsrs

Liberté te amo...te amo...te amo... já ri tanto...no final chorei snif..snif...

Acho que o problema está no 27. Só isso!

Mas a vida continua! Imaginação, ainda bem que ela existe. Precisa chegar por ai também. Eu tenho bastante cá em casa. Como faço para mandar para os seres daí?

Beijinhos.
Bom domingo.
Gosto muito de você.