20090125

Indesfrutávél?

Passei a tarde no café. Sem algum objetivo sai de casa. De tempos em tempos, as paredes não aliviam meu pensamento. Então fujo para cidade. Lá, depois de duas doses de cafeína, me propus, a atualizar  a agenda, com todos os dados que me lembrava das pessoas. Depois de tudo feito, liguei para uma dupla de conhecidos. Estava disposta a ir visitar meu pai, porém, decidi que era melhor ver a exposiçao de Pierre Verger. Museu muito bem estruturado, mas que vem passando por dificuldades por pouca visitaçao, uma pena. Depois de esperar umas duas horas no café, minha companhia chegou. Já havia lido mais da metadade do livro de sacanagem, e em meu sangue corria cafeína. Tudo indicava que seria um tranquilo fim de tarde, na ilha central. Enfim, o telefone tocou e o abraço confortante, chegou de Paris. Até então foi uma festa. Muito Champagne e house por toda a noite, um colirio para as horas vagas, ora enfim, estou tranquila e anestesiada das ansiedades que tinham se aglutinado, visão livre para novas oportunidades, cabeça fria para outros prazeres. Mesmo tendo passado essas horas com uma enorme sensação de indisfrutabilidade, parto paras frentes, com a percepção do novo. ?!?!. Voltei para casa em busca de uma noite de sono. Recusei a viagem, como os planos mudaram, não era nada daquilo mais que queria. Agora, com a mente em partes restaurada, percebo que posso ter cometido erros, cujos quais não poderei repará--los. Logo tenho que não me perder novamente, tentar desfrutar e deixar-me desfrutar. Tenho em mim uma hístoria, e passo a continuar. Tim Tim!

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