20071220
20071218
O canto de Yemanjá
20071214
20071210
úteis e inúteis
20071125
'soluçao capaz
20071116
20071101
queria
queria uma paz absoluta
queria uma capacidade de liberaçao
queria uma sensaçao nao embriagada
queria uma emoçao inteira
queria uma interaçao completa
mas nao passa de um queria
queria uma capacidade de liberaçao
queria uma sensaçao nao embriagada
queria uma emoçao inteira
queria uma interaçao completa
mas nao passa de um queria
20071030
Solucao
os pulmoes se incham e apertam o coracao
parece que é a saudade.
ela invade o sonhos como uma perseguiçao
deixando na via uma inssossa abtraçao
comprimindo açoes que tao logo nao serao
uma pequenina angustia ou uma grande emoçao
ser um outro
ser o que sou
como um passo entre a flores
uma nova
sensaçao
um vazio lá no fundo
de perder a noçao
20070710
20070528
Passeio de Mão Dupla
O frio chegou por alguns dias, sair de casa como quero é uma diversão. Sinto um tanto desconfortável com minha nova fisionomia, mas são coisas que só o tempo pode mudar e, também, a atitude. Um novo passo foi consolidado, e com ele muita paciência a ser desprendida.
Paciência e comprometimento, sei que em alguns meses estarei um pouco diferente, espero que seja para melhor.
O reencontro manteve o susto em meu coração. O carinho que sinto, parece amor, e talvez seja. Mas no momento de reencontrar um sentimento assim, entendam, quando passageiro, deixa a mente em branco. Um lápso é causado, parece que a psiqué se concentra no momento, em observar com atençao, e gravar os momentos para se lembrar depois. Encontros casuais parece que são assim, um pouco flutuantes, em que as palavras não se encaixão e por sua vez o coração deve falar através dos olhos. A auto confiança desaparece em um sopro, e se perpetua caso não tenha outra aplicação.
Não existem chances, onde não há forma de agir. Passo a passo o caminho se constroí, se consolida, e é claro que se tiver persistência será mais que duradouro, será eterno. Encontros do passado são assim meio vagos e ternos.
Será quando a próxima vez... existirá uma oportunidade? Mas percebi que estou internamente pronta para sentir, a casa interna se transformou novamente em um pedra bruta que será lapidada, se ocorrer a oportunidade, novamente.
Enquanto isso segue em necessidade de auto afirmação, a procura de carinho sincero. Peço as forças univesais como o tempo, o clima, o sol , a lua, o acaso que se prontifiquem a meu favor, só assim será possivél obter dignidade em viver, ou seja um pouco de sorte.
Unhas vermelhas em uma mão fria e aveludada tocam subtamente uma tez usada por outra. E em forma de despedida um "vai com Deus" eterno. As vezes gostaria que momentos assim pudessem mudar o fluxo da vida de uma forma realmente menos psíquica e mais concreta.
Paciência e comprometimento, sei que em alguns meses estarei um pouco diferente, espero que seja para melhor.
O reencontro manteve o susto em meu coração. O carinho que sinto, parece amor, e talvez seja. Mas no momento de reencontrar um sentimento assim, entendam, quando passageiro, deixa a mente em branco. Um lápso é causado, parece que a psiqué se concentra no momento, em observar com atençao, e gravar os momentos para se lembrar depois. Encontros casuais parece que são assim, um pouco flutuantes, em que as palavras não se encaixão e por sua vez o coração deve falar através dos olhos. A auto confiança desaparece em um sopro, e se perpetua caso não tenha outra aplicação.
Não existem chances, onde não há forma de agir. Passo a passo o caminho se constroí, se consolida, e é claro que se tiver persistência será mais que duradouro, será eterno. Encontros do passado são assim meio vagos e ternos.
Será quando a próxima vez... existirá uma oportunidade? Mas percebi que estou internamente pronta para sentir, a casa interna se transformou novamente em um pedra bruta que será lapidada, se ocorrer a oportunidade, novamente.
Enquanto isso segue em necessidade de auto afirmação, a procura de carinho sincero. Peço as forças univesais como o tempo, o clima, o sol , a lua, o acaso que se prontifiquem a meu favor, só assim será possivél obter dignidade em viver, ou seja um pouco de sorte.
Unhas vermelhas em uma mão fria e aveludada tocam subtamente uma tez usada por outra. E em forma de despedida um "vai com Deus" eterno. As vezes gostaria que momentos assim pudessem mudar o fluxo da vida de uma forma realmente menos psíquica e mais concreta.
20070327
20070323
Gradiva Forcella
Entrei para o Second Life, com um nome doce que me lembra outras épocas. O nome do meu personagem tem tudo a ver com o objetivo do jogo. E mais ainda com meus sonhos de voar, flutuar, voltando a ser alguém que fui.
O pesar maior da história é que terá de ser contada de diferente maneira. Serei obviamente lida como um outro ser humano diferente do que sou internamente, por que não consigo ser transparente, acho que essa é minha maior frustação.
O que me impede de viver o sonho interno que na verdade é um aglomerado de perfeições. Sinto todos os dias, o pesar de não estar próxima do meu verdadeiro espelho.
Por isso tento aplicar meu tempo em coisas mais objetivas, diferentes de sonhar, como escrever, xilogravurar, caminhar, ou seja sentir as consequências de estar só.
Comendo frutas, dos mais diferentes gostos, e avançando em rumo ao desconhecido.
Trabalhando a psicose, a neurose, com MOrriTOS, uma bebida cubana que aprendi a fazer, refrescante a base de rum, hortelã, limão e água gaseificada e muito melhor que cerveja.
Há dois dias atrás estava em Eugenópolis, essa viagem me fez bem. Cruzei todo o estado de minas em direção ao Rio de Janeiro, lugar plano e ensolarado. Muitas carroças e caminhões, a Igreja tinha pinturas da desolação promovida pelas chuvas contínuas de 2006, o povo curioso, o queijo de boa qualidade. Em 1 hora já se percorria todas as ruas.
Singela, essa é a palavra que caracteriza essa cidade, no vale de montanhas que se parecem a desenhos infantis, praças e bicicletas, um lugar que não cresceu, permaneceu jovem, apenas adquiriu conhecimento, com seu hospital, forum, corpo de bombeiros . Não me lembra a infância, por que já nasci em um cidade com cinema, fico perdida Quando não há cinema no lugar.
20070319
Postura - Recomeço
O tic tac dos relógio sempre anseia o proxímo segundo,
anseia não só o porvir mas o futuro ligerio.
Quando fiz 25 lembro-me que passei por um portal imaginário, o portal da idade adulta. só agora reconheço, que juventude acabou, passo para idade adulta, e com o pé direito.
Antes até os 25 era a era do oba-oba, agora entro na era da jovem senhora...
Passei por um colapso nervoso em que a certeza da morte era minha melhor conselheira.
Passei 4 meses deitada em uma cama, dormindo 16 a 12 horas por dia, a meta era concluir a graduação e morrer.
Perdi todo o senso do mundo e, quando acontece perde-se o meio termo entre a virtude e o pecado. Em outras palavras perde-se a forma.
Agora vivo a escultura de uma mulher, sem memória, mas com um bom currículo. Tenho que educar novamente o corpo, acreditar em fórmulas e ler revistas como passa tempo.
Lembro-me quando fiz 13 anos, já não era uma criança e não mais podia pagar meia entrada no cinema. Esta foi a primeira marca da velhice.
Mudo de postura, e volto a ser que era antes da queda.
20070316
Forró
Descobrí muitas coisas no forró, porque existem aquelas calças jeans com um V grosso no bumbum, é para resaltá-lo às luzes neon. ´É um vai, vem, vai de Vs impressionante, parecem luzes no meio do ambiente, Muita catuaba, água mineral, e música melosa que não vale muito a pena ouvir, mas vale dançar. Uma suadeira danada, muito bom. O lugar as vezes não tem espaço.
Há muito tempo atrás eu era piolho de forró, agora estou um pouquinho enferrujada, mas tudo bem, passei a ser turista nas noites da cidade. Sei lá, tudo muda. Está sendo bom interagir um pouquinho com novos personagens. Claro que nem sempre é possível viver plenamente o esquecimento do passado, por incrivél que pareça sempre existe uma vírgula que faz lembrar o carma existente. Essa variável enlouquece.
O legal é que existem muitas pessoas diferentes e interessantes pela cidade. Isso vale para desenferrujar as cadeiras...sonhar um pouco, esquecer um pouco e viver mais. No pé da serra tudo acontece, a barra da calça se suja, o pé fica vermelho, e os olhos brilham de prazer...o prazer e o desafio são estimulantes cerebrais.
20070309
20070306
Nome Personagem
Tive um sonho estranho. A princípio pensei que não sonhei, mas depois vieram várias lembranças de uma palavra, que indicava um caminho na internet, o caminho do cinema. Nunca havia sonhado palavras, before. A palavra era o nome de um homem, que no sonho era cineasta e na realidade é um escritor de blog. caiocito...incrível!
20070303
voyeur BBB
Tenho ficado em casa a maior parte do tempo e, a única coisa que me incomoda é quando vou fumar meus cigarrinhos...existe um um homem gordo, vizinho da frente que sempre está na janela do edifício olhando a vida passar quando me debruço a fumar...a situação é muito engraçada, e ao mesmo tempo descomfortante. No princípio não saia da janela não, mas depois por ele ser gordo, grande e forte, fiquei com medo de ser tarado também, pelo que espio ele mora sozinho numa grande cobertura, e fica no escuro olhando a vida dos outros pela janela. Sei, lá...essa coisa de edifício fica um pouco no ar... é difil mesmo...acho que devo é parar de fumar ...hahaha!
20070302
Inevitável Realidade
Depois de conhecer um certo moço, invernei em uma realidade utópica que para mim era uma realiade a ser perseguida, entre contos, poesias, festas e personagens, essa história me alimentou durante alguns anos, mesmo depois da separação. Percebi, ontem como minha condição é difícil. Sem emprego, sem amigos, ou influências sou apenas mais uma brasileira de sonhos atrofiados, que foi treinada para sobrevivência. Que é julgada pela aparência, que por falar nela não tenho me ajustado com ela mesma. Vi que vou ter de fazer um esforço sobre humano para me revelar de ambiente predador. E este moço, hoje está tão longe e não liga muito para nossa amizade. Pelo menos percebi que a história de amor deve ter acabado, e o conjunto que faz também se dezfez, tenho que aceitar essas separações com mais normalidade, talvez por não aceitar a falta que um pai e uma mãe me fizeram, mesmo nunca imaginando meus pais juntos, hoje tento compensar a convivência, tento aprender um pouco sobre os dois. Sobre minha história, mas fui arrogante no passado, e agora sofro as consequências, no fim tenho que melhorar é minha aparência no espelho, assim posso espelhar mais pessoas....
20070227
Crie raizes para voar alto
20070215
20070210
20070206
20070128
Introspeção
Choro
Dia após dia, meus olhos ficam atentos a qualquer modificação humana. Hoje chorei, chorei por não merecer ser ludibriada por aqueles que quero bem. Chorei por não acreditar no dia de hoje, por ser um humano que não incapacitado de planejar, aturdido pela dor e a realidade, por não mais pertencer aos que um dia me quiseram bem, Chorei por ter perdido a linha da simplicidade, da crença, da ilusão. Mas o que é a vida entaõ se não a tentativa de esclarecimento. Sim, este é um objetivo humano. Uma lágrima, que derrama as mentiras de outrem. Derrama também o desespero da aquisão de consciência. Consciência mundial, esta que está escrita nos livros, e que persiste em guerriar o poder capital e, também a consciência sentimental da dor, do ser humano perdido em seu espaço, em sua mente. Chorei. Chorei por mim e, chorei também por ti. Mas as vezes em sonho me reencontro com as partes e pessoas boas da vida. Aquelas que fizeram meus olhos brilharem, me concedendo uma lembrança prazeirosa, que em outras palavras seria doce, ondular, cinemátográfica e perfeita. Momentos remotos, de loucura, que realmente existirão e foram semente de um progresso, que não diria ideal, mas memorável.
20070119
20070117
A existência do Afeto
De repente, não mais que derepente,
os instintos não se misturam mais
a necessidade do prazer, de ser mulher
de receber a carne nua, crua e fria dentro
do ser se resume em completar a atividade
ciclica da feminilidade.
A vida ativa os órgãos, os vetores mentais
indicam as funções hormonais e racionais.
O mito amor, se resume na existência do afeto,
atividade psiquica que compreende a noções de
cognição entre objetos e humanos, desiludindo outras
noções, a realidade separa os corpos e as mentes,
um torna-se dependente da sabedoria do próximo.
Sabedoria que consiste em abstrair-se da realidade
transformar em penas os rituais diarios,
retirar-se do si, para entregar-se ao outro.
os instintos não se misturam mais
a necessidade do prazer, de ser mulher
de receber a carne nua, crua e fria dentro
do ser se resume em completar a atividade
ciclica da feminilidade.
A vida ativa os órgãos, os vetores mentais
indicam as funções hormonais e racionais.
O mito amor, se resume na existência do afeto,
atividade psiquica que compreende a noções de
cognição entre objetos e humanos, desiludindo outras
noções, a realidade separa os corpos e as mentes,
um torna-se dependente da sabedoria do próximo.
Sabedoria que consiste em abstrair-se da realidade
transformar em penas os rituais diarios,
retirar-se do si, para entregar-se ao outro.
20070116
Tímido Delírio
Aqui no Frio fog de Afonso Pena,
Delírios de Exposição Solitariamente Direcionadas
às palavras de efeito solitário e
rítmico como rios que nascem
e crescem sozinhos até chegarem ao mar.
Palavra que transmite a aproximação de dois seres...
Sentimento brusco e envolvente
como um eterno tilhintar de ondas
ou notas musicais de bahr.
Por sobre o Curral,
nuvens gigantescas decoram o céu
para aqueles que perderam asas
em troca da fria alusão da eterna sinfônia
de sinos como as luses classicamente bucólicas
que decoram o rumo escolhido
do ambulante qualquer que passa
através dos vidros polídos na semana passada.
Baleiros enfeitam o local
enquanto a arca russa comedia
as fantásticas idéias dos filósofos
de Veludo Vermelho.
O relógio sem horas acorrenta os
que por frio se acolhem a corpos de qualquer direção.
Blusas por blusas
o esperar do chegar concreto,
onde de concretude nada existe
se não a eterna piedade de narciso.
Ato egoísta porém cego, surdo e mudo.
Como um dia de frio fog na Afonso Pena
onde os baleiros tocam balas
como chocalhos de cascavél,
analgeésicos capazes de amenizar a dor que a voz não fala....
Delírios de Exposição Solitariamente Direcionadas
às palavras de efeito solitário e
rítmico como rios que nascem
e crescem sozinhos até chegarem ao mar.
Palavra que transmite a aproximação de dois seres...
Sentimento brusco e envolvente
como um eterno tilhintar de ondas
ou notas musicais de bahr.
Por sobre o Curral,
nuvens gigantescas decoram o céu
para aqueles que perderam asas
em troca da fria alusão da eterna sinfônia
de sinos como as luses classicamente bucólicas
que decoram o rumo escolhido
do ambulante qualquer que passa
através dos vidros polídos na semana passada.
Baleiros enfeitam o local
enquanto a arca russa comedia
as fantásticas idéias dos filósofos
de Veludo Vermelho.
O relógio sem horas acorrenta os
que por frio se acolhem a corpos de qualquer direção.
Blusas por blusas
o esperar do chegar concreto,
onde de concretude nada existe
se não a eterna piedade de narciso.
Ato egoísta porém cego, surdo e mudo.
Como um dia de frio fog na Afonso Pena
onde os baleiros tocam balas
como chocalhos de cascavél,
analgeésicos capazes de amenizar a dor que a voz não fala....
Fogo Fatuo
A destruição dos sonhos.
A admiração dos fogos de artifício.
O culto da dor.
A sofrível invalidez do ser construido sobre um castelo de ilusões,
sensíveis e limitadas a ação do outro.
A reinteração, reintegração desumana, falsa e complexa.
Seres vazios,
insuficientes de si,
mesmos.
Cativar para ser cativado,
lembrar para ser lembrado.
Todos na roda viva, condicionados a sorrir.
O mundo trabalha para a destruição dos seres baseados nos sonhos.
A admiração dos fogos de artifício.
O culto da dor.
A sofrível invalidez do ser construido sobre um castelo de ilusões,
sensíveis e limitadas a ação do outro.
A reinteração, reintegração desumana, falsa e complexa.
Seres vazios,
insuficientes de si,
mesmos.
Cativar para ser cativado,
lembrar para ser lembrado.
Todos na roda viva, condicionados a sorrir.
O mundo trabalha para a destruição dos seres baseados nos sonhos.
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