O tic tac dos relógio sempre anseia o proxímo segundo,
anseia não só o porvir mas o futuro ligerio.
Quando fiz 25 lembro-me que passei por um portal imaginário, o portal da idade adulta. só agora reconheço, que juventude acabou, passo para idade adulta, e com o pé direito.
Antes até os 25 era a era do oba-oba, agora entro na era da jovem senhora...
Passei por um colapso nervoso em que a certeza da morte era minha melhor conselheira.
Passei 4 meses deitada em uma cama, dormindo 16 a 12 horas por dia, a meta era concluir a graduação e morrer.
Perdi todo o senso do mundo e, quando acontece perde-se o meio termo entre a virtude e o pecado. Em outras palavras perde-se a forma.
Agora vivo a escultura de uma mulher, sem memória, mas com um bom currículo. Tenho que educar novamente o corpo, acreditar em fórmulas e ler revistas como passa tempo.
Lembro-me quando fiz 13 anos, já não era uma criança e não mais podia pagar meia entrada no cinema. Esta foi a primeira marca da velhice.
Mudo de postura, e volto a ser que era antes da queda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário