Dia após dia, meus olhos ficam atentos a qualquer modificação humana. Hoje chorei, chorei por não merecer ser ludibriada por aqueles que quero bem. Chorei por não acreditar no dia de hoje, por ser um humano que não incapacitado de planejar, aturdido pela dor e a realidade, por não mais pertencer aos que um dia me quiseram bem, Chorei por ter perdido a linha da simplicidade, da crença, da ilusão. Mas o que é a vida entaõ se não a tentativa de esclarecimento. Sim, este é um objetivo humano. Uma lágrima, que derrama as mentiras de outrem. Derrama também o desespero da aquisão de consciência. Consciência mundial, esta que está escrita nos livros, e que persiste em guerriar o poder capital e, também a consciência sentimental da dor, do ser humano perdido em seu espaço, em sua mente. Chorei. Chorei por mim e, chorei também por ti. Mas as vezes em sonho me reencontro com as partes e pessoas boas da vida. Aquelas que fizeram meus olhos brilharem, me concedendo uma lembrança prazeirosa, que em outras palavras seria doce, ondular, cinemátográfica e perfeita. Momentos remotos, de loucura, que realmente existirão e foram semente de um progresso, que não diria ideal, mas memorável.
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