a noite caiu. sinto essa sensaçao. estar só, já não me incomoda, ao ponto de chorar. ainda sinto aquele enorme medo, embora um pouco ignorado, do abandono. vivo em intenso estado de nervos, tudo para equilibrar a falta que, mesmo sendo real e absorvida, faz, esta abala-se sempre que tenho que mudar, como um ataque psicótico. mas no entanto sofro realmente é de esperanças. toda vez que tenho uma ficha para gastar, mesmo sabendo que possuo mínimas chances, ainda acredito. espero que a jornada seja salva, sem muitos perigos, que o abrigo seja seco, que os bons pensamentos criem aconchego. espero que a expiração seja confortante, e acalme o ser. esperando sem esperar, jogando com as fichas que ganho e perco diariamente. sigo, aguardando um brilho, um abraço. a carência, diga-se de passagem, existe. mas é necessário ter sangue frio, para não se meter em encrenquinhas fúteis e infantis, não vale a pena escrita pela de sua vida. São os vagabundos de quinta, gostam de rock progressivo, mas nunca foram no stone, chamam jazz, o miles, mas fazem clima com jossy, iludem mas não se aproveitam da situção. Bobos. Deleto da agenda. E ainda têm nome caipira. Esses novatos. amigos de amigas. espero que Iemanjá retorne com algo bom para esse ano. Já não vale a ilusão de grandes distâncias. a cada dia q passa, mais um se aproxima. mais uma chance de criar.
2 comentários:
essa coisa de esperança é quase que uma doença, dizem que ela é última que morre. quase um câncer.
beijos
Sarcastica, babe. Gostei bastente desse. Como muda de estilo facilmente. Isso é originalidade. Não se copia aquilo que não segue um estilo.
bjs.
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