20081217
20081204
recolher-me em nobre insignificância
semana claustra. sintindo um insuficiência, solidão. assistindo a insignificancia do meu ser que nao canta galo. que é sempre é a última solução. o back up da situação. convivêndo com a presunção na sabedoria ordinária. em verso com a humildade do peso do arado. positivando uma nova aurora. visualizando um futuro como nas dinâmicas escolares. contudo, fico ao pesar e pensar da paciência. contido na brisa do entarcer em um ônibus quente, ouvindo summertime. time. time. Wondering if my dad ... this. out of my religion rotine. tudo que preso além, ao devir
amém.
amém.
20081112
Cold dream
Nesta última semana, despois de dançar até a acabar o equilíbrio corporal, peguei um resfriado. mas mesmo este nao fazendo parte de meus planos, ajudou a compreender que vale mais um resfriado bem pego que um ilusão difusa. Mas no entanto peguei um trampo que me faz dormir em lugares diferentes nos dias das semanas, mesmo em casa quando minha mae fala "compreessiva" seu trampo ja terminou, e digo: ainda não.
Sinto uma enorme mudança nos sonhos. Meus sonhos agora acontecem em lugares ludicos e estão totalmente diferentes do que costumavam ser. Isso tem me dado uma enorme motivaçao diária, sem contar que acordo querendo comentar sobre o sonho da noite anterior, Super viagens. Aconselho a mudar o cotidiano as vezes. é extremamente leve para alma.
Sinto uma enorme mudança nos sonhos. Meus sonhos agora acontecem em lugares ludicos e estão totalmente diferentes do que costumavam ser. Isso tem me dado uma enorme motivaçao diária, sem contar que acordo querendo comentar sobre o sonho da noite anterior, Super viagens. Aconselho a mudar o cotidiano as vezes. é extremamente leve para alma.
20081017
20081013
sweet inocense
Às vezes me abstenho das palavras, são momentos onde elas não são mais do que a realidade. Momentos que a ilusão se torna real, subversiva sem contorno. Inconseqüente daquele que apela ao sonho. Esvai-se, voa, e o pouso não importa onde se esconde em si uma sinistra presença do tempo onde o real fora transformado em etéreo. A este momento me esbaldei, bebi, celebrei, pedi, abençoei, fogo queimei. O júbilo do feitiço do último murmúrio. Do clarão que reluz ao canta galo. Despelada. Suja. Mas livre. Uma mão na frente e outra atrás. De estomago vazio. Enchendo das inúmeras delícias e amargores da uma comunidade. Tudo por uma gelatina. Por uma gelatina com amêndoas. Nada mais. De certa forma, não posso negar, o amor se revelou em palavras. O lamurio basta onde a sweet inocense foi roubada.
20081008
Um novo Autor na Vida
Meu corpo, que mais receias?
-Meu corpo, que mais receias?
-Receio quem não escolhi.
-Na treva que as mãos repelem
os corpos crescem trementes.
Ao toque leve e ligeiro
O corpo torna-se inteiro,
Todos os outros ausentes.
Os olhos no vago
Das luzes brandas e alheias;
Joelhos, dentes e dedos
Se cravam por sobre os medos...
Meu corpo, que mais receias?
-Receio quem não escolhi,
quem pela escolha afastei.
De longe, os corpos que vi
Me lembram quantos perdi
Por este outro que terei.
Jorge de Sena
-Meu corpo, que mais receias?
-Receio quem não escolhi.
-Na treva que as mãos repelem
os corpos crescem trementes.
Ao toque leve e ligeiro
O corpo torna-se inteiro,
Todos os outros ausentes.
Os olhos no vago
Das luzes brandas e alheias;
Joelhos, dentes e dedos
Se cravam por sobre os medos...
Meu corpo, que mais receias?
-Receio quem não escolhi,
quem pela escolha afastei.
De longe, os corpos que vi
Me lembram quantos perdi
Por este outro que terei.
Jorge de Sena
20081004
DESEJO
NAO SOU SEU
NAO SOU SUA
QUERO MAIS
QUERO MAIS
SOMENTE DA
SEMENTE
NAO, NAO PARE
AGORA,
AGORA NAO
QUERO MAIS
MAIS MAIS
DO MEL
E MENOS DA
SEMENTE.
QUERO VER
SACIADO
O DESEJO
JEITO DE
ASSIM
MAIS FORTE ASSIM
ME VIRA UM POUCO
PARA QUE O SEU
DESEJO NAO LACRE
O MEU DESEJO
COMO AO NATURAL
NAO SOU SEU
NAO SOU SUA
MAS NAO NEGO
O DESEJO REPEDITO
DAS NOITES EM VERAO
DESEJOS RADIOATIVOS
QUE PERMANECEM EM
QUESTAO
SERAO ELES ABSURDO
COMO O CAFÉ COM PAO
MAIS , MAIS
O DESEJO CRESCE
E AUMENTA DE TAMANHO
MAS SE NAO SOU SEU
SE NAO SOU SUA
ENTAO
ONDE FINDARÁ ESSE DESEJO
DE LOUCURA.
T.
NAO SOU SUA
QUERO MAIS
QUERO MAIS
SOMENTE DA
SEMENTE
NAO, NAO PARE
AGORA,
AGORA NAO
QUERO MAIS
MAIS MAIS
DO MEL
E MENOS DA
SEMENTE.
QUERO VER
SACIADO
O DESEJO
JEITO DE
ASSIM
MAIS FORTE ASSIM
ME VIRA UM POUCO
PARA QUE O SEU
DESEJO NAO LACRE
O MEU DESEJO
COMO AO NATURAL
NAO SOU SEU
NAO SOU SUA
MAS NAO NEGO
O DESEJO REPEDITO
DAS NOITES EM VERAO
DESEJOS RADIOATIVOS
QUE PERMANECEM EM
QUESTAO
SERAO ELES ABSURDO
COMO O CAFÉ COM PAO
MAIS , MAIS
O DESEJO CRESCE
E AUMENTA DE TAMANHO
MAS SE NAO SOU SEU
SE NAO SOU SUA
ENTAO
ONDE FINDARÁ ESSE DESEJO
DE LOUCURA.
T.
Não se toca, verdadeiramente, a flor
o que se passa, de passagem, é a cor
o que se passa é o desejo da cor
um vento delicado nos cabelos
um vento que vem dos olhos
de alguém que passa
que vira a cabeça e vai
levando nos olhos
um pouco daquela cor
é um momento, um instante
perfumado de eternidade
mas a eternidade é somente
esse começo
que dura como um fantasma
intocável como a flor
durante todo o tempo
em que o amor amadurece e morre
doce como se amargo fosse
e quando o fruto cai da árvore
já não se encontra nenhum vento
nos olhos.
Se os dias tivessem noites
e as noites pudessem dançar ao vento
como folhas de árvores distraídas
folhas tecidas com o calor do sol só
com a trama da noite, com abraços
que escondo pra você em meus braços
enquanto você dorme em meus pelos
e o travesseiro inteiro sonha
com a sedosa fronha dos teus cabelos.
Me espanta, quando me espanta
a ductibilidade do teu amor
serena serra com vaquinhas pastando
cadeias montanhosas aguardando
nuvens negras
e essa casa, essa pequena casa
branca no meio do nada
me espanta que estejas abandonada.
Guarda como o tempo passa
caminha nas águas do rio
fluente vento que se oculta
entre uma e outra ponte
na sombra onde os casais se beijam
e se prometem amar pra sempre
cada vez menos esvoaçantes
cada vez mais desesperados
porque o amor acaba
muito antes que acabe
a vontade de amar.
Poemas incluídos no livro
"O amor que resvala"
de Fernando Zanetti
o que se passa, de passagem, é a cor
o que se passa é o desejo da cor
um vento delicado nos cabelos
um vento que vem dos olhos
de alguém que passa
que vira a cabeça e vai
levando nos olhos
um pouco daquela cor
é um momento, um instante
perfumado de eternidade
mas a eternidade é somente
esse começo
que dura como um fantasma
intocável como a flor
durante todo o tempo
em que o amor amadurece e morre
doce como se amargo fosse
e quando o fruto cai da árvore
já não se encontra nenhum vento
nos olhos.
Se os dias tivessem noites
e as noites pudessem dançar ao vento
como folhas de árvores distraídas
folhas tecidas com o calor do sol só
com a trama da noite, com abraços
que escondo pra você em meus braços
enquanto você dorme em meus pelos
e o travesseiro inteiro sonha
com a sedosa fronha dos teus cabelos.
Me espanta, quando me espanta
a ductibilidade do teu amor
serena serra com vaquinhas pastando
cadeias montanhosas aguardando
nuvens negras
e essa casa, essa pequena casa
branca no meio do nada
me espanta que estejas abandonada.
Guarda como o tempo passa
caminha nas águas do rio
fluente vento que se oculta
entre uma e outra ponte
na sombra onde os casais se beijam
e se prometem amar pra sempre
cada vez menos esvoaçantes
cada vez mais desesperados
porque o amor acaba
muito antes que acabe
a vontade de amar.
Poemas incluídos no livro
"O amor que resvala"
de Fernando Zanetti
20080927
20080921
OS RELOGIOS
25 de abril
Os relógios
Os relógios estão fora de hora
o sono, a fome, a solodão
nao retardam em chegar
micro
macro
in out
up down
energia dispensada
em forma de nada
o eu objeto, dejeto
o lixo humano
a estátua
firme
se implodindo de
levar consigo essa
chaga invisível
de
ser
eterno
o tempo anda fora de ordem
o verão se estende ao outono
ipÊS FLORESCEM MAIS CEDO
E O PESCOÇO
CUSTA A SE FIRMAR NA CABEÇA
SONO, FOME,
DOR, ILUSÃO
SOMENTE A CIENCIA
PARA NOS DAR A MÃO
PADECIDA DOS FATOS
QUE TRANSFORMAM
PIZZA EM SUPOSIÇÕES
REAIS
Os relógios
Os relógios estão fora de hora
o sono, a fome, a solodão
nao retardam em chegar
micro
macro
in out
up down
energia dispensada
em forma de nada
o eu objeto, dejeto
o lixo humano
a estátua
firme
se implodindo de
levar consigo essa
chaga invisível
de
ser
eterno
o tempo anda fora de ordem
o verão se estende ao outono
ipÊS FLORESCEM MAIS CEDO
E O PESCOÇO
CUSTA A SE FIRMAR NA CABEÇA
SONO, FOME,
DOR, ILUSÃO
SOMENTE A CIENCIA
PARA NOS DAR A MÃO
PADECIDA DOS FATOS
QUE TRANSFORMAM
PIZZA EM SUPOSIÇÕES
REAIS
Da passagem
Entre vidas, assim, paramos por um momento para pensarmos no que houve, no que ocorreu, no que estava havendo. Assim como a última folha da árvore caiu. me sinto diferente do ano passado. As memórias e acontecimentos mudaram. Deixei, a liberdade correu. O campo foi arado. E, simples, pude ver a evoluçao. Secreto modo belo da vida de arrumaçao dos erros e acertos. O tempo da limpeza, da separaçao, organizaçao, dos mundos. Arvores vazias, a espera do renasciemento. Ainda com espirito e ar juvenil. Ainda produzindo surpresas. O silêncio, esse, eterno suspense de pensamento, que vem regado da chuva e do frio, destes tempos modernos e transicionais. É a certeza da mudança. Da passagem.
20080915
the girl from monday - Apologia ao hifén
Indescrítivel presença. A falta da experiência nos dá uma doce ingenuidade. A imaginaçao em suas qualidades, não se pode faltar. Impossível. Dá-se o gosto da vida. A alma sabida, que libidinosa avisa as metaforas a seguir. Ao insinuar o proibido, o medo escondido, do beijo armado pela impulssividade da verdade obtida nas lições reais. O beijo, o susto, o copo de água. A emoção classificada. A gerência geral. "Desejar para ser desejado", tardes quentes de prazer mental até o encontro final. A arte e a relidade. A inspiração: musa da atitude, da certeza,do poder. Não larga. Impregna. Preenche o vazio, Demonizando o ser imaculado das projeções. Da permicividade. Vualá, um hemisfério de razões e contradições a espera da primavera. Como se comungar de uma árvore calejada do inverno, assoprando seus galhos para a última folha cair. O verde dos sonhos, para após um pequenino tempo encher-se olhos do verde robusto da primavera, que ao alvorecer lhe trará o orvalho fino da luz, tambem pequenina da mais singela flor-de-lís.
20080903
Dança contemporânea
Dança contemporânea é o nome dado para uma determinada forma de dança de concerto do século XX.
Mais que uma técnica específica a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna. O desenvolvimento da dança contemporânea foi paralelo, mas separadamente do desenvolvimento da New Dance na Inglaterra. Distinções podem ser feitas entre a dança contemporânea Americana, Canadense e Européia.
A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias partituras coreográficas a partir de métodos e procedimentos de pesquisa como: Improvisação, Contato Improvisação, Método Laban, Técnica de Release, , Body Mind Centery (BMC), Alvin Nikolai. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie suas composições a partir de temas relacionados a questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais, cotidianas como também a fisiologia e anatomia do corpo. Aliado a isso viu-se a necessidade da pesquisa teórica para complementação da prática.
O corpo na dança contemporânea é construído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, trazem o trabalho da conscientização do corpo e do movimento, como a Técnica Alexander, Feldenkrais, Eutonia, Klauss Vianna (Brasil) entre outros.
A dança contemporânea passou a trazer a discussão o papel de outras áreas artísticas na dança como vídeo, música, fotografia, artes plásticas, performance arte, cultura digital e softwares específicos que permitem alterações do que se entende como movimento, tornando movimentos reais em virtuais ou vice e versa. Surgindo a partir de então vertentes como a vídeo dança, tornando a relação mais híbrida da dança entre as diferentes áreas.
Mais que uma técnica específica a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna. O desenvolvimento da dança contemporânea foi paralelo, mas separadamente do desenvolvimento da New Dance na Inglaterra. Distinções podem ser feitas entre a dança contemporânea Americana, Canadense e Européia.
A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias partituras coreográficas a partir de métodos e procedimentos de pesquisa como: Improvisação, Contato Improvisação, Método Laban, Técnica de Release, , Body Mind Centery (BMC), Alvin Nikolai. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie suas composições a partir de temas relacionados a questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais, cotidianas como também a fisiologia e anatomia do corpo. Aliado a isso viu-se a necessidade da pesquisa teórica para complementação da prática.
O corpo na dança contemporânea é construído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, trazem o trabalho da conscientização do corpo e do movimento, como a Técnica Alexander, Feldenkrais, Eutonia, Klauss Vianna (Brasil) entre outros.
A dança contemporânea passou a trazer a discussão o papel de outras áreas artísticas na dança como vídeo, música, fotografia, artes plásticas, performance arte, cultura digital e softwares específicos que permitem alterações do que se entende como movimento, tornando movimentos reais em virtuais ou vice e versa. Surgindo a partir de então vertentes como a vídeo dança, tornando a relação mais híbrida da dança entre as diferentes áreas.
Carta ao Anônimo
Prezado Sr. Anônimo,
Dentro das possibilidades da escrita, gostaria de enumerar algum pontos que deliberamente tenho vontade de falar à todos os anônimo interativos.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer sua participação, em meu blog, uma vez que este nunca foi visitado por um sem nome anteriormente. Aqui todos tem a possibilidade de expressar sua liberdade de pensamento. Penso, logo que uma vez anônimo, deveria pensar previamente em um pseudonimo capaz de liberar seu conceito insigth de vida. Todos os que se dizem nulos, nao possuem o direito de respostas.
Em segundo lugar, o sofriemnto, tristeza e falta são caractéres contidos em em outras línguas. Em português falamos de saudade. Sentimento único e sentido por todos nós e que deve ser críticado de forma conciente. Antes de expressar-se lembre de consultar o livro que a contém, nao se esquecendo tudo tem um porque; por quê?
E em terceiro lugar, palavras e emoçoes, nâo definem uma forma de vida e muito menos com nos portamos em frente as dificuladades do dia a dia. O jardim só flore após alguns meses e as borboletas só os visitam depois de algumas florecências. A detertminação de uma pessoa nao se pode julgar a primeira vista.
Logo, plante suas flores cultive seu jardim, e venha opinar sobre a dificuldade de uma poda ou o estagios de florecencia de um determindado ser. E lembre-se que as vezes possuimos a oportunidade de ver e sentir o nascer de uma flor que por sua vez foi cultivada durante anos. A esperaça o ato de esperar nos fortalece e nos faz compreender diversos estagios do crescimento. Potanto cultive. Dia após dia e obtenha surpresas boas e ruim. Nem sempre o que falamos é realmente o que gostariamos de dizer, a oportunidade não é bossa nova. é um eletro que tem que ser cravado insistentemente.
Hoje vivemos no concreto.
Sorria !
Meus melhores sentimentos
Liberté
Dentro das possibilidades da escrita, gostaria de enumerar algum pontos que deliberamente tenho vontade de falar à todos os anônimo interativos.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer sua participação, em meu blog, uma vez que este nunca foi visitado por um sem nome anteriormente. Aqui todos tem a possibilidade de expressar sua liberdade de pensamento. Penso, logo que uma vez anônimo, deveria pensar previamente em um pseudonimo capaz de liberar seu conceito insigth de vida. Todos os que se dizem nulos, nao possuem o direito de respostas.
Em segundo lugar, o sofriemnto, tristeza e falta são caractéres contidos em em outras línguas. Em português falamos de saudade. Sentimento único e sentido por todos nós e que deve ser críticado de forma conciente. Antes de expressar-se lembre de consultar o livro que a contém, nao se esquecendo tudo tem um porque; por quê?
E em terceiro lugar, palavras e emoçoes, nâo definem uma forma de vida e muito menos com nos portamos em frente as dificuladades do dia a dia. O jardim só flore após alguns meses e as borboletas só os visitam depois de algumas florecências. A detertminação de uma pessoa nao se pode julgar a primeira vista.
Logo, plante suas flores cultive seu jardim, e venha opinar sobre a dificuldade de uma poda ou o estagios de florecencia de um determindado ser. E lembre-se que as vezes possuimos a oportunidade de ver e sentir o nascer de uma flor que por sua vez foi cultivada durante anos. A esperaça o ato de esperar nos fortalece e nos faz compreender diversos estagios do crescimento. Potanto cultive. Dia após dia e obtenha surpresas boas e ruim. Nem sempre o que falamos é realmente o que gostariamos de dizer, a oportunidade não é bossa nova. é um eletro que tem que ser cravado insistentemente.
Hoje vivemos no concreto.
Sorria !
Meus melhores sentimentos
Liberté
20080828
20080827
cantar
- Cantar
Beto Guedes
Composição: Godofredo Guedes
Se numa noite eu viesse ao clarão do luarCantando e aos compassos de uma cançãoTe acordarTalvez com saudade cantasses tambémRelembrando aventuras passadasOu um passado feliz com alguém Cantar quase sempre nos faz recordarSem quererUm beijo, um sorriso, ou uma outra ventura qualquerCantando aos acordes do meu violãoÉ que mando depressa ir-se embora saudade que mora no meu coração
20080823
Cartas
Desde que cheguei, o Ipê tem sido o único ser belo que vi. As outras palavras, os outros seres, as outras pessoas os outros sexos, Nenhum, me mostrou o Ipê, vi sozinha. Bonita a lua naquela quinta feira.
Voltei de Paris só. Cheguei em busca de apego, amigo, de compreensão. Tudo que encontrei foi sexo. Sem palavras para me confessar. Também, não sei o que é simplicidade.
Sendo assim resolvi me aventurar em uma segunda carta, onde desde a primeira colhi, as folhas tomadas pelo o outono e a carga pesada do inverno.
Das rosas ou flores esculpi o primeiro os galhos, um por um. Sentimento ou imagem precisa e delicada. Frágil e bela que lentamente chegaremos lá. Que nossos rumos se cruzem, que vida em sua seiva mais bruta e pura siga, em busca da existência. Que possamos deitar calmos e plenos na cama e descansar protegidos. E nos amarmos. Que dê a volta ao mundo e pesquise sobre a verdade que seja menos artificial. Mas presente, suspensa à sublime sensação da lembrança da existência de que se gosta. Você como artista sabe em si o processo para a criação, para externar o... Sentimento ou imagem precisa e delicada. Eu os observei calmamente. Então parei para observar as cores e a leveza e a exatidão dos buquês.
Belo Horizonte, 23 de agosto de 2008.
Sinto um cansaço na alma, ver e rever os amigos. Implicações cotidianas. Uma saudade itensa dos tempos que ainda não vivemos. Reconheço que você será, seria e é, a pessoa ideal, a qual pretendo viver tempos maiores. A dor da espera do acontece ou não acontece.
A dureza do caminhar cego e esperançoso. A falta de meus anzóis.
Sinto a falta do seu carinho em meu cabelo. Minha mão em seu peito que desliza e que aos poucos, vai se aperfeiçoando. Até o mais poderoso carinho já existente em você, e ultrapassar. Saudade, que corta o peito a pedir companhia, deixas os olhos vermelhos de cansaço da espera de uma gota de água pretensiosa em nascer e trepida em cair. Um medo sincero e tímido de se tornar uma cascata.
Escrevo, aí, sob luzes de velas da minha imaginação que compõe um ambiente em composto espaço paralelo, onde em ti me encontro a vontade. Pena minha não compreender o pouco que o intimida a aproximação. O quê pouco de mim te alimenta.? Se isso em minha estranha razão for possível ludibriar.
De passo em passo corro os mundos e fundos, onde encontro, como repente, uma longa linha de cetim verde-água, amarrada em minha alma que se segue a sua agora. Astrologia, astronomia..........................Trânsito em tempos remotos, assim como imagino você, a procura da mesma outra sorte para amar. Mas será que você não é para mim?
Não é o beijo, nem o sexo. Eles são o complemento para a integridade, mas sim sua presença, aura luz e sorriso onde me encontro e reencontro. Me perco.
Culpe me as intenções. Já que assim não posso mais fingir ou tripudiar e por hora a falta me completa me tornando vazia de mim e cheia de você. Estranho, digamos. Há tempos não me revelava, não me expressava como uma pérola em formação. Enclausurada me perdi em meus sentimentos, até que estes não se extinguiram de forma total, sobrando assim o apenas. Lego a você a tentativa, o granulado desta emoção, a estimativa vindoura. Que a partir de seu medo em não ser o que se pensa, que possa me mostrar assim como eu me mostrarei a você. A certeza a descoberta de mim. Ou a descoberta de você. Deus, intimidade, é o que quero um pouco de mais de aparência, visualização. A efervescência. Mínimas de um bom Jazz.
20080822
20080814
20080813
20080806
20080805
estética a priori
Para Aristóteles, o mundo vindo do caos, passou a ser regido por uma
harmonia. Mas é como se ainda restassem vestígios da desordem anterior, e
parece-nos como se o mundo e os homens estivessem sempre numa luta
incessante para levar adiante a vitória incompleta da harmonia sobre o caos.
Esta concepção do mundo e da vida como uma luta entre a harmonia
desejada e os destroços do caos ainda aqui existentes é fundamental no
pensamento aristotélico. (SUASSUNA, 2004, p. 53).
harmonia. Mas é como se ainda restassem vestígios da desordem anterior, e
parece-nos como se o mundo e os homens estivessem sempre numa luta
incessante para levar adiante a vitória incompleta da harmonia sobre o caos.
Esta concepção do mundo e da vida como uma luta entre a harmonia
desejada e os destroços do caos ainda aqui existentes é fundamental no
pensamento aristotélico. (SUASSUNA, 2004, p. 53).
20080731
20080730
Cadê você criar do de peixes, vem me encontrar
Em homenagem a Nina, minha amiga cinderela ressentida que tanto sonha na luta do encontro daquele que cria peixes e que superou o vontade de ser além de Godard.
20080728
Greenback Dollar
Some people say I'm a no 'count. Others say I'm no good.
But I'm just a nat'ral-born travelin' man, doin' what I think I should, O, yeah. Doin' what I think I should.
[Chorus:]
And I don't give a damn about a greenback dollar, spend it as fast as I can.
For a wailin' song and a good guitar, the only things that I understand, poor boy, the only things that I understand.
When I was a little baby, my momma said, "Hey, son. Travel where you will and grow to be a man
And sing what must be sung, poor boy. Sing what must be sung."
But I'm just a nat'ral-born travelin' man, doin' what I think I should, O, yeah. Doin' what I think I should.
[Chorus:]
And I don't give a damn about a greenback dollar, spend it as fast as I can.
For a wailin' song and a good guitar, the only things that I understand, poor boy, the only things that I understand.
When I was a little baby, my momma said, "Hey, son. Travel where you will and grow to be a man
And sing what must be sung, poor boy. Sing what must be sung."
[Chorus]
And I don't give a damn about a greenback dollar, spend it as fast as I can.
For a wailin' song and a good guitar, the only things that I understand, poor boy, the only things that I understand.
Now that I'm a grown man, I've traveled here and there. I've learned that a bottle of brandy and a song,
The only ones who ever care, poor boy, the only ones who ever care.
[Chorus, repeat first verse and repeat Chorus]
And I don't give a damn about a greenback dollar, spend it as fast as I can.
For a wailin' song and a good guitar, the only things that I understand, poor boy, the only things that I understand.
.
KISS - Studio Weick
Passei uma parte da vida editando esses types. Vejam o que e legal nas festas infantins do inicio de 2000
20080727
20080726
20080723
20080722
When the moon is in the seven house
and Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steers the stars
This is the dawing of the Age of Aquarius
The Age of Aquarius, Aquarius, Aquarius
Harmony and understanding
Simpathy and trust abouding
No more falsehoods or derision
Golden living dreams of vision
Mystic crystal revelation
And the mind's the liberation
Aquarius, Aquarius.
and Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steers the stars
This is the dawing of the Age of Aquarius
The Age of Aquarius, Aquarius, Aquarius
Harmony and understanding
Simpathy and trust abouding
No more falsehoods or derision
Golden living dreams of vision
Mystic crystal revelation
And the mind's the liberation
Aquarius, Aquarius.
20080712
20080630
Cidade do Sol Poente
Na cidade do Sol Poente, as avenidas se transformam em um grande rio dourado. As nuvens resplandescem um rubro aboxechado que provoca a terna lembrança da canela como suco de saliva. Na cidade do Sol Poente habita uma bela gata de patas cinzas pelos negros e juba avermelhada. Como grande gatuna, transita em nobres pontos da cidade, deita em lugares proibidos, sobre em árvores centenárias. Bela entre as mais belas, a gata chamega entre as gamas dos que esqueceram se de suas barbas. Como um layout eles a acariciam sob a luz da lua sorridente. Se esquecem de quem são, e se deixam levar por milhoes de palavras que gostam de pronunciar sobre os mais divesos assuntos. Vossiferam palavras e praticam atitudes ilegais, mau eles sabem que a gata da cidade do Sol poente está apenas ali presente para que possam sussurrar seus mais breves segredos. Para que possam representar suas mais profundas açoes. Num palco de gatos pardos, a doce gata da alvorada, reluz entre outras, mas poucos sabem que ela não é um sonho. Que não é somente uma lembrança terna. Poucos sabem que ela somente ela pode ser a felina mais feminina das noites frias dos que habitam na cidade nascente.
Ternura
Vinicius de Moraes
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
[ extático da aurora.
Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 259.
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
[ extático da aurora.
Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 259.
20080627
Café Carioca
uma noite assim como qualquer outra onde o secreto cintilar dos brilhos se misturam na fantasia. Os franceses usam cores noir, as francesas não usam calcinha. para uns. Seus cabelos sao naturais. Sofisticado é ser sério com o que se faz, é totalmente atraente, é se alimentar nas horas vagas, daquilo que te faz bem e o nutrirá para um amanha mais produtivo. sempre sempre sempre sem parar. Nas noites de poesia no café carioca, abaixo Manuel Bandeira foi de longe o mais apaudido!
Trem de Ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)
Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...
Vaou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
(trem de ferro, trem de ferro)
(Manuel Bandeira in "Estrela da Manhã" 1936)
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Trem de Ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)
Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...
Vaou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
(trem de ferro, trem de ferro)
(Manuel Bandeira in "Estrela da Manhã" 1936)
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20080626
20080528
20080527
O que cura?
Em sua primeira sessão na psicanálise, como pode saber o caminho da "cura".
- apresenta uma açao restouradora do sentimento de mesmidade. seguida pela recuparaçao do sentimento de integridade. Isso possibilida a restauraçao da auto-estima.
- começa a falar da sua vida, sua historia sobre si como sujeito da açao.
- passa a perceber que no Éden, no plano das idealidades, Papai Noel existe: as coisas lhe serão presenteadas. No plano da realidade prosaica, do terra a terra, as coisas são permutadas, trocadas. E a lei que está valendo é aquela da parábola dos marcos ou dos talentos: "A quem mais tem, mais lhe será acrescentado; a quem menos tem, o pouco que tem lhe será tomado". Essa é a "Lei do Pai" por excelencia.
- entende que se vive atendendo, prioritariamente, a mandatos superegóicos, bem mais do que sendo acomedido por tentaçoes pulsionais.
- verifica que as coisas que começam de maneira errada na vida tendem a ir dando errado até o fim. Avalia que, só à custa ingentes esforços, elas podem consertar-se , e que, muitas vezes, algumas não sao consertáveis. e há de se viver, assim mesmo. Há que trair e abandonar seus ideais envelhecidos, se quiser crescer.
- nota que o que vale na vida sao os bons encaixes, os bons encontros, os achados felizes, os sabores descobertos. Que a vida nao tem sentido nenhum. que viver é procurar dar sentido a vida, o tempo todo. o sentido e destino da vida sao escolhidos pelo sujeit naquela franja de liberdade e de autonomia que ousou escavar no meio da avalanche de solicitçoes, de mandatos e de exigencias que o mundo e os outros nao cessam de impor-lhe.
- conclui que a vida é boa, quando se fazem boas açoes.
- descobre que a grande questao e saber como a sociedade urbana conspira para a desestrumentalizaçao do sujeito. tudo parece montado para anular sua vontade e desgastar suas prerrogativas como cidadão. Aceita que objetivo é faze-lo fracassar.
- verifica que algumas desilusoes sao inevitaveis, se quiser começar a melhorar.
- certifica-se que se deve descrer do maior mito civilizatorio: o de que, em alguma parte, por meio de algum agente , ha esperança de Redençao; que existe um poderoso deus cuja a única ocupaçao decente é preocupar-se com o momento em que irá redimir. Esse mito-hinduista-cristao tera de ser dissolvido. O sujeito agora pode contar consigo mesmo e com mais alguma parca humana, a ordem da amizade, da solidariedade ou da terapia.
A partir dessas verificaçoes, o sujeito passará a ter outras preocupaçoes de vida e adotar novas atitudes.
- deixará de procurar espelhos que lhe deem a ilusao de completude, de contato.
- abandonará a busca de uma imagem ideal para si proprio -e para o mundo -, passando a se aceitar tal como é.
- abdicará de pretensao de encontrar uma outra realidade - possivel ou qualquer - que substitua a prosaica vida que leva. nesse momento, nao há sequer uma utopia viavel disponivel no mundo.
- aprendera a encontrar sentido e a tecer o destino de sua existencia, reintegrando as forças que facilmente investiria num lider ou mentor.
- passara a gozar da alegria onde quer que esteja, por mais fulgaz e vasqueira que seja, como os nordicos aprovitam o o sol no tempo curto do verao.
- olhara com desconfiança um prosposta qualquer de salvaçao que lhe seja apresentada. Aí há maracutaia, pecebe.
by Baggio
seremos capazes de viver todas as linhas nao vividas do nosso ser... (Rose Marie Muraro)
JOãO BOscO
Sei que só há
uma certeza:
o mundo é um tecido de surpresas.
Seja o que for
não tenha medo
dos uivos dos fantasmas de mim mesmo.*
*CD ladrão de Fogo
uma certeza:
o mundo é um tecido de surpresas.
Seja o que for
não tenha medo
dos uivos dos fantasmas de mim mesmo.*
*CD ladrão de Fogo
20080525
Sabedoria "Vc ñ pode confiar em seus olhos quanto sua imaginação está fora de foco"
Noctua, “ave da noite”.
“A Coruja de Minerva levanta vôo somente ao entardecer”. Minerva é a deusa romana da sabedoria, equivalente a Atenas na Grécia. Sua mascote é usada para representar a filosofia, pois é uma ave que levanta vôo apenas durante a noite, isto é, quando o que era para acontecer já aconteceu. Assim deve agir o filósofo, analisando e debatendo sobre a história e o presente, sobre fatos concretos. Os cientistas são os que enxergam o futuro. Os pensadores constroem o ideal, que não necessariamente está por vir.
Três conselhos espontâneos de Lama Michel
Lama Michel já voltou para Itália, mas seus ensinamentos continuam se expandindo no Brasil...Há poucas semanas, estava conversando com meu filho Lama Michel sobre a disponibilidade interna que temos queprecisamos ter ao encarar projetos que nos comprometem à a longo prazo. Quando E espontaneamente ele me disse: “Mãe, eu aprendi três coisas: não tenha medo de ser quem você é, saiba até aonde você quer ir e ofereça ao invés de pedir”.Assim que pude, anotei nossa conversa. Conforme compartilho com amigos e pacientes estes três pontos, vejo o quanto eles são um conselho real e profundo.Lama Michel ressaltou: “É melhor que a gente seja transparente, pois mais pra frente vai vir à tona quem somos realmente. Então, uma vez que vamos ter que lidar de qualquer maneira com nossas dificuldades, é melhor procurar desde o início encontrar soluções do que criar desentendimento e decepção mais tarde”. Muitas vezes, temos receio até mesmo de expressar nossas qualidades e dons, pois não estamos familiarizados com a simples experiência de nos expormos, isto é, de nos expressarmos de modo singular. Quando criança, aprendemos, sem nos darmos conta, muito sobre como devemos nos comportar para sermos mais aceitos, conquistar atenção e recursos para nossas necessidades básicas. Ao crescer, muitas destas associações ganham um novo peso conforme aprendemos a nos relacionar com as pessoas e com situações muito diferentes da nossa original. Aprendemos a fazer ajustes e, a sermos mais flexíveis ao reconhecer que também podemos ter um modo próprio de expressar nosso potencial criativo.No entanto, quando não formos estimulados a nos expressar, iremos criar preconceitos a respeito de nosso modo natural de ser: precisamos lutar para ser quem de fato somos.Se em nosso ambiente de infância tivermos tido em nosso ambiente de infância pais (assim como,ou as pessoas mais próximas de nosso convívio) que souberam expressar o seu próprio potencial criativo, mais tarde esta lição será mais fácil de ser praticada por nós mesmos. Mas se eles não foram pessoas interessadas em aprender e explorar o mundo à nossa sua volta, com muitos dogmas e preconceitos, teremos que descobrir por nós mesmos como mobilizar em nosso interior disponibilidade e inspiração para fazer novas descobertas. Quanto mais sincero tiver sido o modo de se expressar de nossos pais, menos estereotipado será o nosso ccomportamento quando adultos. Cada um sabe o quanto teve que treinar para ter a satisfação de ser quem se é...O segundo ponto a que Lama Michel se referiu -, saber até onde queremos ir -, sem dúvida só pode ser conquistados com a maturidade. Saber trazer o sonhoa para a realidade, a inspiração para a realização e ajustar nossas as expectativas com uma visão de futuro é um desafio e tanto! Requer autoridade interna e muita sinceridade, seja em relação ao a nosso próprio potencial, seja para com o ambiente em que nos inserimos...Por fim, o terceiro ponto -, oferecer ao invés de pedir -, merece uma reflexão maior. Podemos, por ora, apenas nos questionar:, quando estamos de fato oferecendo algo? QQuantas vezes quando damos algo à a alguém que não temos acom a intenção de ganhar algo com isso ou até mesmo de seduzir a pessoa-lo?
:: Bel Cesar ::
20080524
CARTAS DE AMOR ESTÃO EM DESUSO/ CREIO EU
Há alguns anos atrás, vestida em salto, cheia de idéias de mudanças deixei de almoçar no refeitório de um Hotel. Lá, diariamente comia, bebia um copo de suco e passeava por um centro de móveis para casa. Às vezes fazia as unhas por lá. Então, cansada da rotina, com vontade de escolher meu próprio menu, decidi cruzar a avenida pela passarela, nos saltos que na época ainda eram sustentados por meus pés, até o Shopping center mais próximo. Voltei à primeira vez e me encontrei encantada com um t-al-moço. E assim se foi, tinha virado freguesa deste tal lugar. No Hotel, havia uma mesa, a qual me sentava para estagiar e atender grandes personalidades. Ali dentro, era o início do grande sonho, tudo funcionava com perfeição e satisfação. E assim, aprendi a diversas formas de comunicação. Enfim, um dia o qual, depois de grandes semanas de platonicismo, decidi me revelar. Mas, você não estava lá. Continuei indo, e nada. Depois reapareceu. E todo o outro dia também, me sentia feliz quando a hora do almoço chegava. Até que em um formoso dia ensolarado, recordado em meu antigo diário que por mudanças repentinas, já não se encontra aqui ao meu lado, você me convidou para o teatro. Era quase um mês de junho com julho coisa assim. O encantamento tornou-se entusiasmo, aliás você tem este ligeiro jeito de entusiasmar a pessoas, sendo assim os dias se correram do teatro surgiu um convite para acampar, bom esse eu não poderia ir, prova, trabalho, não entrava no meu estilo alinhado da época, Lavras Novas por três dias era mais que poderia sonhar. Você foi, você voltou e eu ansiosa com a perspectiva de ligar. Então surgiu a oportunidade, uma festa, num sítio, todos os meus amigos legais. Então fomos, nós e o seu amigo da cicatriz. Perdidos jogamos sinuca no bar ate conseguir contato com a casa. Ao chegar um caminho iluminado nos levou a fogueira. Frio de lascar, te emprestei uma blusa, você em seus vinte anos cheio de testosterona queria me levar para as bananeiras. E eu, ainda menina, só pensava nos conselhos da mamãe. Grande dia aquele. Depois foi meu aniversário, te convidei cheia de esperanças e nada, - então vamos cantar os parabéns! – partimos o bolo e você chegou. Chamou-me lá fora e entregou um lindo anel de pérolas, aconselhado por sua irmã, já que não sabia o que presentearia nesta situação, você contou. Que felicidade! Logo então um dia era seu aniversário. Foi lá embaixo do seu prédio conheci sua família, creio que já nesta época já fazia colares, pois falou sobre as presilhas hoje tão bem emolduras(Isso foi depois, na época do Dalí). Mais uns dias se passaram e enfim, assistimos Tudo sobre minha mãe. Não entendi muito na época, mas sempre fui assim, falo que sei, mas não sei e aprendo. No sofá lembro que você disse entre muitos amassos, deixa só um pouquinho, e eu amarrei. Então por fim, você disse não queria namorar agora. Mas, não me lembro bem, teve um dia de um delicioso bolo de chocolate, Hum!!! Mais que delicia! Sumimos um do outro. Eu então desapareci, e reapareci com uma rosa e um cartão com dizeres a um principezinho para não esquecer dos que cativantes durante a vida. Se esse livro fosse a bíblia todos seriam felizes. Antes de viajar te encontrei no Circus uma festa diferente. Então viajei, por lá vivi, aprendi muitas coisas. Quando voltei, sem querer voltar todos estavam aqui, inclusive você, presente de minha mãe. Romântica, não? Mas todos nós temos fazes rebeldes. E por ai foi. Você viajou com sua incrível invenção e construiu uma vida. Lembro ainda de te encontrar em um aniversário e presenteá-lo com o livro de Dalí que você tanto gostou. Por aqui, fui seguindo e encontrando caminhos de expressar minhas vontades. Saí de casa, para casa dos fundos de papai, onde minha avó mora hoje em dia. Comecei a trabalhar em um bar, para me divertir e descolar uma grana extra. Aí, um dia conheci BlueBird, por acaso em um bar, ele era muito forte, e eu e meus amigos de estágio estávamos a brincar sobre a moda jujitsu. Nada mais que uma ligeira pergunta. Não o vi desde então. Todavia no caminho para o bar onde trampava, avistei, ao longe, você. Na subida da Leopoldina falando ao telefone. Logo mais perto, escondida atrás de meu capuz verde musgo, percebi, não era você. Passei direto. Dois passos depois ouço uma voz a me chamar, meu coração gelou. -Thaís. Era o Bluebird, ele não sabe deste detalhe. O danado tinha descoberto meu nome e andava me procurando. E assim começou a historia entre eu e este camarada. Mais uns anos se passaram, nós nos separamos. A vida prosseguiu, você me encontrou...E agora José? Nossa continuação é ainda difícil de processar, será que essa distancia que sinto de você agora é a distancia do fim? Desculpe, por qualquer despreparo meu em seu ateliê, foi um vago deslize feminino de alguém que ainda embriagada por decepções recentes mais euforias de visitas e mudanças não agiu racionalmente, mas sim em impulsividade. Ainda gostaria de sentir muitas cócegas em beijinhos e outras novas formas de contato com você! É, o que acha? Por entre os pontos e vírgulas existem ainda outras histórias antigas. Mais, antes de tudo, um futuro de grande outras também. Leia com carinho. Tenho curiosidade em saber como vai, se já deixou de ser ilegal na cidade, se já começou seu roteiro de viagem. O que vai dar de presente para sua mamãe. Coisas qualqueres de um amigo ou mais Q. Este é um novo começo você pode escolher.
Beijim
Thaís
Beijim
Thaís
20080523
20080522
DIAS DE GLÓRIA
O RETORNO À ELEGÂNCIA É UMA REAÇÃO DA MODA AO COTIDIANO QUE SACRIFICOU A SOFISTICAÇÃO
Elegance is the attribute of being unusually effective and simple. It is frequently used as a standard of tastefulness, particularly in the areas of visual design and decoration. Elegant things exhibit refined grace and dignified propriety.
Some westerners associate elegance with simplicity and consistency of design, focusing on the main or basic features of an object, its dignified gracefulness, or restrained beauty of style.
Others understand the word in an opulent light as in tasteful richness of design or ornamentation "the sumptuous elegance of the furnishings."
so·phis·ti·cate (s-fst-kt)
v. so·phis·ti·cat·ed, so·phis·ti·cat·ing, so·phis·ti·cates
v.tr.
1. To cause to become less natural, especially to make less naive and more worldly.
2. To make impure; adulterate.
3. To make more complex or inclusive; refine.
v.intr.
To use sophistry.
n. (-kt)
A sophisticated person.
Elegance is the attribute of being unusually effective and simple. It is frequently used as a standard of tastefulness, particularly in the areas of visual design and decoration. Elegant things exhibit refined grace and dignified propriety.
Some westerners associate elegance with simplicity and consistency of design, focusing on the main or basic features of an object, its dignified gracefulness, or restrained beauty of style.
Others understand the word in an opulent light as in tasteful richness of design or ornamentation "the sumptuous elegance of the furnishings."
so·phis·ti·cate (s-fst-kt)
v. so·phis·ti·cat·ed, so·phis·ti·cat·ing, so·phis·ti·cates
v.tr.
1. To cause to become less natural, especially to make less naive and more worldly.
2. To make impure; adulterate.
3. To make more complex or inclusive; refine.
v.intr.
To use sophistry.
n. (-kt)
A sophisticated person.
20080519
20080517
Paris
VII Le fou et la Vénus
Quelle admirable journée! Le vaste parc se pâme sous l'oeil brûlant du soleil, comme la jeunesse sous la domination de l'Amour. L'extase universelle des choses ne s'exprime par aucun bruit; les eaux elles-mêmes sont comme endormies. Bien différente des fêtes humaines, c'est ici une orgie silencieuse. On dirait qu'une lumière toujours croissante fait de plus en plus étinceler les objets; que les fleurs excitées brûlent du désir de rivaliser avec l'azur du ciel par l'énergie de leurs couleurs, et que la chaleur, rendant visibles les parfums, les fait monter vers l'astre comme des fumées. Cependant, dans cette jouissance universelle, j'ai aperçu un être affligé. Aux pieds d'une colossale Vénus, un de ces fous artificiels, un de ces bouffons volontaires chargés de faire rire les rois quand le Remords ou l'Ennui les obsède, affublé d'un costume éclatant et ridicule, coiffé de cornes et de sonnettes, tout ramassé contre le piédestal, lève des yeux pleins de larmes vers l'immortelle Déesse. Et ses yeux disent: "-- Je suis le dernier et le plus solitaire des humains, privé d'amour et d'amitié, et bien inférieur en cela au plus imparfait des animaux. Cependant je suis fait, moi aussi, pour comprendre et sentir l'immortelle Beauté! Ah! Déesse! ayez pitié de ma tristesse et de mon délire!" Mais l'implacable Vénus regarde au loin je ne sais quoi avec ses yeux de marbre.
Baudelaire
Quelle admirable journée! Le vaste parc se pâme sous l'oeil brûlant du soleil, comme la jeunesse sous la domination de l'Amour. L'extase universelle des choses ne s'exprime par aucun bruit; les eaux elles-mêmes sont comme endormies. Bien différente des fêtes humaines, c'est ici une orgie silencieuse. On dirait qu'une lumière toujours croissante fait de plus en plus étinceler les objets; que les fleurs excitées brûlent du désir de rivaliser avec l'azur du ciel par l'énergie de leurs couleurs, et que la chaleur, rendant visibles les parfums, les fait monter vers l'astre comme des fumées. Cependant, dans cette jouissance universelle, j'ai aperçu un être affligé. Aux pieds d'une colossale Vénus, un de ces fous artificiels, un de ces bouffons volontaires chargés de faire rire les rois quand le Remords ou l'Ennui les obsède, affublé d'un costume éclatant et ridicule, coiffé de cornes et de sonnettes, tout ramassé contre le piédestal, lève des yeux pleins de larmes vers l'immortelle Déesse. Et ses yeux disent: "-- Je suis le dernier et le plus solitaire des humains, privé d'amour et d'amitié, et bien inférieur en cela au plus imparfait des animaux. Cependant je suis fait, moi aussi, pour comprendre et sentir l'immortelle Beauté! Ah! Déesse! ayez pitié de ma tristesse et de mon délire!" Mais l'implacable Vénus regarde au loin je ne sais quoi avec ses yeux de marbre.
Baudelaire
Que dia maravilhoso! O parque é grande pâme sob o olhar atento queimadura solar, como os jovens sob o domínio do amor. O ecstasy é universal coisas expressas por qualquer ruído; eles são como as águas dormindo. Embora diferentes feriado humanos, esta é uma orgia silenciosa. Parece que a luz é ainda a crescer mais e com maior vivacidade objectos, de que as flores animado ardente desejo de competir com o azul do céu com a energia das suas cores, eo calor, tornando visível perfumes, torna-os até à estrela como fumaça. No entanto, neste fruição universal, eu vi um ser atingidas. Ao pé de uma colossal Vênus, um destes artificial tolos, buffoons um destes voluntários para rir quando reis remorso ou Ennui a obsède, affublé uma brilhante e ridícula fantasia, vestindo chifres e sinos , Pegou contra o pedestal, levanta os olhos cheios de lágrimas à Deusa imortal. Seus olhos e dizer "- Eu sou o último e mais solitário dos seres humanos, desprovidos de amor e amizade, e muito mais baixo do que este imperfeito animais. Mas eu estou pronto, eu também, para compreender e sentir o imortal Beleza! Deusa Oh! tenha misericórdia de minha tristeza ea minha loucura! " Mas o implacável Vênus parece longe je ne sais quoi mármore com os seus olhos.
20080515
20080514
20080513
Coleçao Jazz by Matisse
O interessante da imagem é: tampado o famoso ponto vermelho, seu movimento e e potência se abalam, destruindo a pintura
E no embalo do Jazz, tudo se resolve.
A cabeça vai rodando,
Sonhos do passado vão.
Diversas pessoas
Que vivem suas vidas;
Também quero viver a minha.
Então vamos!
Mas longe daqui.
Com cinco reais no bolso,
E nada mais.
Sem telefone,
Correr a vida.
Não sei do futuro.
Só, que Deus está ao lado.
(Borboleta em Paris)
E no embalo do Jazz, tudo se resolve.
A cabeça vai rodando,
Sonhos do passado vão.
Diversas pessoas
Que vivem suas vidas;
Também quero viver a minha.
Então vamos!
Mas longe daqui.
Com cinco reais no bolso,
E nada mais.
Sem telefone,
Correr a vida.
Não sei do futuro.
Só, que Deus está ao lado.
(Borboleta em Paris)
Fusão Picasso - Matisse
Acima podemos ver como ocorre essa trajetoria abstracionista por fusão de imagens classicas passando por impressionismo, o cubismo de picasso que é o ultimo passo para o abstracionismo. um rosto de ser visto por divesas perspectivas, dái a idéia do cubo! Daí tb vem matisse que sobrepôs a idéia do abtrato livre. Segue varias se que ncias de videos
Doesburg
20080510
MALEVICH - QUADRADO PRETO SOBRE FUNDO BRANCO
HOKUSAI - FUJI
20080508
mai 68
Atelier Populaire: The 1968 Atelier Populaire was a fleeting moment in design history, but an important one nonetheless. We have no intention of repeating it, and we couldn't even if we wanted. Social parameters have changed, and with them the channels used to articulate counter-publicity, as you call it. Actually, we're less interested in the 'counter' aspect (although we do hold critical opinions on economic and social issues) than in the design, in the sense of Beuy's social sculpture. And there are links to 68 in that then as now, people were in ongoing dialogue with each other, and the creative powers of normal citizens came to the surface, at least briefly. But either it was too one-sided in terms of its objectives, or the starting point was too restrictive. Again, the focus was mainly on politics, as opposed to any notion of freedom. As far as we can see in retrospect, they expected change to be driven by politics, not individual creativity. To put it diplomatically, what they ultimately lacked was an integrative concept of form. Everything we create and pass on to others (in this case, political imbalance, dependencies, and social injustice that require change) primarily focus on the 'why'. And that begs the question of form, or of forming. If we take that a step further and ask where the key points for the will to design lie, we enter the territory that precedes all political aspects: the nature of the human soul and how its will is organised. People who only speak about conditions, social or economic products that shape people (and need to be changed) are neglecting the aspect of personal freedom, and hence creativity. Now in 2004, it's not about occupying universities. Metaphorically speaking, hanging out on a designer beach with our friends just isn't enough. Freedom is not a material concept. As a result, we're looking for ways to implement a design concept that shapes things in a way that really suits people. All the more so because, in our opinion, traditional advertising strategies (aka Change Management) are no more than old wine in new vessels. And this despite the fact that values are changing, and with them the challenges we face. Our aim is to create visual and written worlds, and to weave a social fabric at the same time. That's what we try to convey in the work we do. Not because we're political, but because we want to inspire new ideas that will compete with existing institutions.
QUASE UM TAJ MAHAL!
Charneca em Flor
Enche o meu peito, num encanto mago,
O frémito das coisas dolorosas…
Sob as urzes queimadas nascem rosas…
Nos meus olhos as lágrimas apago…
Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!
E, nesta febre ansiosa que me invade,
Dispo a minha mortalha, o meu burel,
E, já não sou, Amor, Soror Saudade…
Olhos a arder em êxtases de amor,
Boca a saber a sol, a fruto, a mel:
Sou a charneca rude a abrir em flor!
(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)
Enche o meu peito, num encanto mago,
O frémito das coisas dolorosas…
Sob as urzes queimadas nascem rosas…
Nos meus olhos as lágrimas apago…
Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!
E, nesta febre ansiosa que me invade,
Dispo a minha mortalha, o meu burel,
E, já não sou, Amor, Soror Saudade…
Olhos a arder em êxtases de amor,
Boca a saber a sol, a fruto, a mel:
Sou a charneca rude a abrir em flor!
(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)
20080506
Petit by Mattioli
Leander Mattioli PasqualBelo Horizonte / MG
'
'
Pequena
Pequena borboleta vestida de mulher,
Pequena borboleta vestida de mulher,
filha do vento e do mar,
teu nome é mistério
de uma língua sagrada que desejo decifrar.
Das noites sem sono,
Das noites sem sono,
do amor recém brotado
no fio comprido da madrugada,
vejo surgirem as asas formosas
que embalam nossos corpos
num vôo sublime de indomável devoção.
Então, quando nada mais sinto
além da força de amar,
tenho a impressão de ter sido vítima
da mais graciosa criatura que por sorte do destino
resolveu a mim se revelar.
Quase adormecidos,
Quase adormecidos,
já nos primeiros raios de alvorada,
ainda navegamos impacientes pelo céu
com a candura da mais bela estrela
a espera do momento pleno de nossa jornada.
Assim, quando enfim alcançamos
o ponto irreversível do amor,
tuas asas, fonte de brilho, perfume e mel,
abrem-se decididamente na curva do tempo
formando os imensos pincéis pluma
dos que devolvem ao dia
as cores roubadas pela noite.
Não fosse a luz derramada
Não fosse a luz derramada
pelo beijo de tuas asas,
pequenina minha,
o dia para sempre apagado estaria
de tal maneira
que na tua falta
eu nas sombras sozinho ficaria.
anti horário- Colors
Andiantando as pesquisas sobre o destino, a moeda está em falta na maioria das casas de cambio. Grande parte dos conhecidos pousou nos arredores rescentemente. As fotografias possuem sempre a mesma cara e perspectiva. Sendo assim, continuo o mesmo projeto e linha fotográfica antes pesquisada. A carta de acolhimento ainda não chegou, tornando o transito um pouco com a cara de exilio sem direção. Alguns amigos já ofereceram acolhimento em outras partes do continente, porém ainda espero que as luzes venha acalhar. Sombras em diversas perspectivas , taí uma nova idéia para uma passada de tarde, já que o grande objetivo é a captaçao de formas mais sofisticadas de olhar uma sociedade conteporânea. Os alimentos possuem, sem contar a cotação da moeda, um preço mais acessível dos que encontramos em nossas gôndolas, sendo assim, algumas noitadas de champgne irão subir como bolhas. Detalhes como roupas e stilos urbanos, tb foram pesquisados, para um ar turistico casual ao local, deixando a extravagância para a parte noturna de certas ocasiões. Desbravar essas pequenas ruelas e grandes avenidas, será fácil, com o mapa livraria, mas perspectivas, essas devem florir naturalmente, espero. Nas próximas semanas os detalhes dos arrajos irão florir os dias. Coisas específicas para achar no grande centro. Parte boa, e divertida de fazer. Como olhar do início até o final do tunel. Criar a minha despojada tendência e comforto. branco Preto, vermelho, roxo. Cores e ausências. Claro, que não poderei deixar de ?
20080505
Hino Nacional da Thaisinha - Carmem Miranda
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Meu amor, não posso esquecer...
Se dá alegria, faz também sofrer
A minha vida foi sempre assim
Só chorando as mágoas que não tem fim
A minha vida foi sempre assim
Só chorando as mágoas que não tem fim
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Essa história de gostar de alguém
Já é mania que as pessoas têm
Se me ajudasse Nosso Senhor
Eu não pensaria mais no amor
Se me ajudasse Nosso Senhor
Eu não pensaria mais no amor
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh meu bem não faz assim comigo, não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração
20080503
20080502
Pena Ibis
Sempre parece possível a possibilidade de continuar. Expectativas, pequenas formas de vida. Negligências e camuflagem. Para um MultiShow. Vira uma margarida. Vira gente. Algo o qual se cuide e faça brotar. 7 dias para desabrochar. Água pura. + limpa. Mas o mundo continua impaciente, morto e sem perseverança. Pena. Pena de minhas assas que caem, a cada vez. Elas renascem, mas até lá o vôo não passa de levantar e pousar. Para planar, ainda leva um tempo. Penas de Ibis.
20080427
20080424
20080417
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