nada, nada. só queria um abraço, forte para aliviar a saudade que aperta o pensamento. Tenho em mim uma febre, que não acalma, não aumenta, simplesmente persiste como uma dor de cabeça. e assim, fico mesmo que calada a espera de um amigo que conforte. ora, pois, eles estão todos a viajar, a viajar, a esquecer. As vezes, o que parece ser contornável em dias comuns, torna-se insuportável em dias ternos. Tombo a cabeça, na minha ilha, com o olhar longe como se fosse avistar um barquinho, ou um passáro com um convite nas patas, para poder sair um pouco de mim mesma. ora, ora! não que seja uma má companhia, apenas entediada com o passo lento dos dias. em comparçao aos festejos do ano final passado. talvez um pouco ansiosa com a vinda dos forasteiros e com o resultado final da prova. mas, ora, ora. quem é que quer saber? quem é que fora de mim se lembra dos meus desafios, ou travas de segurança. minha vó ja dizia, esquece, outros dizem esquece. e mesmo assim poucos se interessam se fui ou se deixei de ser ontem. se estou ou não melhor da indisposiçao. há, voa voa passarinho. boia, boia barquinho, vem trazer notícias novas para poder dá um tempo a mim mesma. vem, vem, mesmo que de mansinho, trazer com carinho, palavras que motivarão minha ida ao outro lado da ilha. vc, sabe que há algum tempo venho plantando, mas essas chuvas, não sei bem, se afogaram a plantaçao. vc, também sabe que tenho velejado, sempre que possivél em outras ilhas. sabe também que pouco tenho desfrutado da zona de comforto. ai, ai, ai, talvez seja a epoca das férias chegarem. se tudo der certo, barquinho, vou viajar, desvendar outros terras do continente, rir bastante, descansar desta visão. enquanto isso barquinho, fico aqui, a refletir na aurora do dia. já que cheguei conclusão que sou mesmo incomum nas atitudes.
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