20080427
20080424
20080417
20080416
Phrases
Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão. (paulo freire)
A imagem é um certo tipo de consciência. (jean paul sartre)
Pensar é mais interessante que saber, mas não mais do que olhar. (goethe)
O grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar. (sócrates)
A imagem é um certo tipo de consciência. (jean paul sartre)
Pensar é mais interessante que saber, mas não mais do que olhar. (goethe)
O grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar. (sócrates)
20080414
20080413
Carta-resposta
luiz Fernando Borgueth
Querida Cris,
Não poderia deixar de contar que para receber a medade da carta, tive antes que passar por uma incrível provação. Não sei bem como tudo isso aconteceu, mas perdi, meu brinco de pérola. Ficou agarrado na fita vemelha que o caio amarrou na tesoura e que por sua vez jogou da sacada da varanda.
Por aqui tudo continua. Os peões estam, lentamente, avançando. Alguns foram perdidos, mas existem coisas que deixamos para traz. Você sabe, sacrifícios que fazemos. A últiima jogada foi inesperada. Tromba-tromba, completo. Tive que mover o bispo para ajudar a rainha, a criar hístória mais uma vez. Você sabe, em uma tragédia como disse o caro Gu, <"> não se abstêm de tornar elegante <">. E eu intervenho e ainda com um pouco de humor=0).
Todavia, não sabia antes de quarta, que a lei seca pairavasse sobre este lugar, sendo assim, em desvio tático, saí em busca do analgésico. Por parada obrigatoria, eu e uma amiga esquecemos da vida entroca de alguns chopps. Não era de se esperar que a versão pintor de Vinicius de Morais viesse, em busca de um simples beijo.
São coisas da vida, ela, tem um caso com um de 50, ele beija uma de 40, e a outra um Vinícius de 60. Na moral, do legítimo dublê, Eu fico horas treinando no espelho pra expressar certo charme e leveza, e o lenço da minha imaginação cai em cima da minha sopa quando penso que ainda existem pessoas que não ligam para a beleza dos lugares e das coisas e das pessoas.
Sendo assim te pergunto, cara amiga, por que será que Kaló nasceu.
Um grande abraço,
PS: todos os seres destas bandas tem um bloqueio. Não conseguem imaginar Vida no Acre.
Não poderia deixar de contar que para receber a medade da carta, tive antes que passar por uma incrível provação. Não sei bem como tudo isso aconteceu, mas perdi, meu brinco de pérola. Ficou agarrado na fita vemelha que o caio amarrou na tesoura e que por sua vez jogou da sacada da varanda.
Por aqui tudo continua. Os peões estam, lentamente, avançando. Alguns foram perdidos, mas existem coisas que deixamos para traz. Você sabe, sacrifícios que fazemos. A últiima jogada foi inesperada. Tromba-tromba, completo. Tive que mover o bispo para ajudar a rainha, a criar hístória mais uma vez. Você sabe, em uma tragédia como disse o caro Gu, <"> não se abstêm de tornar elegante <">. E eu intervenho e ainda com um pouco de humor=0).
Todavia, não sabia antes de quarta, que a lei seca pairavasse sobre este lugar, sendo assim, em desvio tático, saí em busca do analgésico. Por parada obrigatoria, eu e uma amiga esquecemos da vida entroca de alguns chopps. Não era de se esperar que a versão pintor de Vinicius de Morais viesse, em busca de um simples beijo.
São coisas da vida, ela, tem um caso com um de 50, ele beija uma de 40, e a outra um Vinícius de 60. Na moral, do legítimo dublê, Eu fico horas treinando no espelho pra expressar certo charme e leveza, e o lenço da minha imaginação cai em cima da minha sopa quando penso que ainda existem pessoas que não ligam para a beleza dos lugares e das coisas e das pessoas.
Sendo assim te pergunto, cara amiga, por que será que Kaló nasceu.
Um grande abraço,
PS: todos os seres destas bandas tem um bloqueio. Não conseguem imaginar Vida no Acre.
20080412
Dance- Dance- Dance
PERFUME
(Jorge Drexler; Luciano Supervielle)
Perseguiré los rastris de este afán
como busca el agua a la sed,
la estela de tu perfume.
Me atravesó tu suave vendaval,
rumbo a tu recuerdo seguí,
la senda de tu perfume
del eco de tu perfume.
No hay soledad que aguante el envión
el impulso antiguo y sutil
del eco de tu perfume.
Perseguiré, perseguiré,
la senda de tu perfume.
Me atravesó, tu suave vendaval
rumbo a tu recuerdo seguí.
la senda de tu perfume.
No hay soledad que aguante el envión,
el impulso antiguo, sutil
del eco de tu perfume,
el eco de tu perfume.
Pavao Misterioso
20080410
seguindo a escala da velha ampuleta.
indescritivel chance de tudo dar certo.
segui.
nada encontrei.
pode se dizer que tudo que senti foi uma enorme
vontade de intimidade contidiana.
perdi o passo.
no momento que os lábios brilharam para o beijo.
a iniciativa primeira.
aquilo que espele o algo mais.
humano demais.
mas racional de mais.
influiencias de outros.
__________________________
nao segue em frente sem uma boa lavada.
tudo foi a muito tempo.
na folha parda, já nao se escreve. tromba.
como a cegueira da paixao
indescritivel chance de tudo dar certo.
segui.
nada encontrei.
pode se dizer que tudo que senti foi uma enorme
vontade de intimidade contidiana.
perdi o passo.
no momento que os lábios brilharam para o beijo.
a iniciativa primeira.
aquilo que espele o algo mais.
humano demais.
mas racional de mais.
influiencias de outros.
__________________________
nao segue em frente sem uma boa lavada.
tudo foi a muito tempo.
na folha parda, já nao se escreve. tromba.
como a cegueira da paixao
20080408
viver, viver, viver, viver, viver mais
dormir
acorda! viver, viver, viver, viver, mais ainda.
dormir.
anda acorda!
viver, viver, viver, cansa não, viver, viver, viver mais, viver mais, viver mais, mais, mais , mais.
desmaiar.
Acorda!
não.
Acorda!
nao.
morrer, morrer, morrer. morrer mais um pouco.
dormir.
dormir. dormir, dormir
Acorda.
Não. So quero dormir.
Acorda!
oi?
Vai trabalhar!
Trabalhar, trabalhar, trabalhar
dormir
trabalhar, trabalhar, trabalhar...
dormir
acorda! viver, viver, viver, viver, mais ainda.
dormir.
anda acorda!
viver, viver, viver, cansa não, viver, viver, viver mais, viver mais, viver mais, mais, mais , mais.
desmaiar.
Acorda!
não.
Acorda!
nao.
morrer, morrer, morrer. morrer mais um pouco.
dormir.
dormir. dormir, dormir
Acorda.
Não. So quero dormir.
Acorda!
oi?
Vai trabalhar!
Trabalhar, trabalhar, trabalhar
dormir
trabalhar, trabalhar, trabalhar...
Les animaux que nous sont
era madrugada. Gradiva vestia um twin preto com cachecol também preto de bolas na ponta e frizo vermelho. O poeta em seu uniforme básico, jeans, camista, tênis e paletó xadrez. Depois de algumas doses de uma Original em lagoinha, descemos o morro, até o posto. Ali já havia sido palco de outros gipsy carnavais. Mariposa, a portadora do inesquecível "le aminal que je suis", vestia tranças compridas como um Vinking, os demais eram parte do círculo. A mãe de todos, coincidência, nos levou ao velho Cícero, a velha escola onde habitavamos. Lá, em grande estilo, recitavamos poesia, já ao auvorecer, ouviamos Edit e jogavamos xadrex. Mas algo, passou pela cabeça do poeta. uma brisa, talvez. E assim ele resolveu mostrar a todos os belos e perfeitos seios de Gradiva. O convite foi a todas, mas Gradiva, como anfitriã, fez as honras ao enorme pé direito e reputação da sala de estar. O ar gelado de invervo a deixou semi, nua. apenas com o cachecol e agora também decorado com a boina xadrez do poeta. Todos ficaram adimirados com ""perfeiçao"", e como tudo naquela casa era real e permitido, o brilho havia começado. Porém, como nem tudo são flores. A pena flutuante, deixou a poesia subir, no momento em que os leves amaços deseperados das nove horas, onde todos já haviam se permitido, e tudo havia começado. A pequena saiu pelos corredores desesperada, em busca das maçãs de Valéry.
Sinceramente, nao me recordo o motivo pelo qual houve a expulsão do poeta. Lembro a briga baixa, mas ele já conhecia os melindres de Gradiva, e letrado como só ele era, por momento não conseguiu dissuadi-lá. Sendo assim, com o uso da razão ele a perduou: pela falta de camisinha.
Talvez se estas, já estivessem sortidas pela cama, tudo transcorreria prazeirozamente. Mas são essas e outras que desfizeram a união de Gradiva e o poeta, tornado nossas lembranças em um grande brechó de arte, poesia, folie e lembranças.
http://www.msmidia.com/conexao/01/tani.pdf
Sinceramente, nao me recordo o motivo pelo qual houve a expulsão do poeta. Lembro a briga baixa, mas ele já conhecia os melindres de Gradiva, e letrado como só ele era, por momento não conseguiu dissuadi-lá. Sendo assim, com o uso da razão ele a perduou: pela falta de camisinha.
Talvez se estas, já estivessem sortidas pela cama, tudo transcorreria prazeirozamente. Mas são essas e outras que desfizeram a união de Gradiva e o poeta, tornado nossas lembranças em um grande brechó de arte, poesia, folie e lembranças.
http://www.msmidia.com/conexao/01/tani.pdf
20080407
vamos lambusar!!!
Governo inaugura fábrica de camisinha no Acre7 04 2008
Da Agência Brasil:
A primeira fábrica estatal de preservativos do Brasil será inaugurada hoje (7), às 14h, em Xapuri (AC), pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A unidade também será a primeira do mundo a produzir camisinhas com látex de seringueira nativa.
Inicialmente, a fábrica terá capacidade para produzir 100 milhões de unidades de preservativos por ano.
Foram convidados para a inauguração a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o governador do Acre, Binho Marques, e o secretário estadual de Saúde, Osvaldo de Sousa Leal Júnior.
Da Agência Brasil:
A primeira fábrica estatal de preservativos do Brasil será inaugurada hoje (7), às 14h, em Xapuri (AC), pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A unidade também será a primeira do mundo a produzir camisinhas com látex de seringueira nativa.
Inicialmente, a fábrica terá capacidade para produzir 100 milhões de unidades de preservativos por ano.
Foram convidados para a inauguração a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o governador do Acre, Binho Marques, e o secretário estadual de Saúde, Osvaldo de Sousa Leal Júnior.
20080406
O frasco
Enquanto esperavamos pelo carro, várias situaçoes se revelaram. Um velha senhora, óculos fundos de residencia em aparecida, passou, segurando um belo Galo, de pés amarrados, e enorme crista vermelha, que esperava a hora da morte na panela.
Logo em seguida conversamos sobre o desejo, o amor, a química humana. Quem viu, sabe, o amor é uma questão de odor, cheiro. Um ser se afeiçoa a outro pelo irresitivél odor que ele espele. Não importa muito outras questões. Esta é a base. Esse odor se impreguina e irracionalmente nos embriaga. Ficamos cegos.
Se algum dia, por uma questão de princípios, a mulher e o homem se separam, é óbvio que um sentirá uma espetacular falta do outro. É a falta do odor. Até que este se embasse na memória, é preciso viver o tédio de outros perfumes. Por isso todos dizem: Dá-se tempo ao tempo. Ou um amor se cura com outro.
O frasco acabou, compre outro igual. Se não mais existe, faça uma pesquisa em perfumaria e descubra um perfeito para vc.
Moral da hístoria, tudo é substituível.
20080402
idealizaçao? - mais tarde.
tenho percebido que a mulher ideal de hoje e aquela que é
cabelos naturais, roupas com um estilo próprio e teperamento forte.
todas possuem o mesmos problemas banais, o que se deve deixar de lado para possiveis julgamentos.
aquelas que tem um espirto aventureiro ou outro extremamente caseiro.
devem possuir um olhar pacífico em todas as ocasioes capaz de deixa-la sob o controle
como um de ja vu. mas sinceramente só posso assinar sobre este escrito depois que ver a nova namorada de hugo, ou mesmo depois que ouvir o julgamento de Sean sobre as brazilians. ou até mesmo apos voltar da viagem.
neste momento bh, esta deserta delas, só as exptrangeiras, sejam elas do brazil ou da fora sao capazes de minha atençao. mas digo que so poucas mas muito poucas que possuiem este ar.
quanto aos rapazes, depois do sr, guilherme e do estranger da manha de domingo, nada muito perspicaz veio ao meu encontro.
bom por now, só julio verne, com a volta ao mundo.
ou camus, com sus hôspes.
A Primeira poesia (qual foi a sua?)
A canção dos tamanquinhos
Cecília Meireles
Troc... troc... troc... troc...
ligeirinhos, ligeirinhos,
Troc... troc... troc... troc...
vão cantando os tamanquinhos...
Madrugada. Troc... troc
pelas portas dos vizinhos
vão batendo, troc... troc...
vão cantando os tamanquinhos...
Chove. Troc... troc... troc...
no silêncio dos caminhos
alagados, troc... troc...
vão cantando os tamanquinhos...
E até mesmo, troc... troc...
os que têm sedas e arminhos,
sonham, troc... troc... troc...
com seu par de tamanquinhos
20080401
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