20080828
20080827
cantar
- Cantar
Beto Guedes
Composição: Godofredo Guedes
Se numa noite eu viesse ao clarão do luarCantando e aos compassos de uma cançãoTe acordarTalvez com saudade cantasses tambémRelembrando aventuras passadasOu um passado feliz com alguém Cantar quase sempre nos faz recordarSem quererUm beijo, um sorriso, ou uma outra ventura qualquerCantando aos acordes do meu violãoÉ que mando depressa ir-se embora saudade que mora no meu coração
20080823
Cartas
Desde que cheguei, o Ipê tem sido o único ser belo que vi. As outras palavras, os outros seres, as outras pessoas os outros sexos, Nenhum, me mostrou o Ipê, vi sozinha. Bonita a lua naquela quinta feira.
Voltei de Paris só. Cheguei em busca de apego, amigo, de compreensão. Tudo que encontrei foi sexo. Sem palavras para me confessar. Também, não sei o que é simplicidade.
Sendo assim resolvi me aventurar em uma segunda carta, onde desde a primeira colhi, as folhas tomadas pelo o outono e a carga pesada do inverno.
Das rosas ou flores esculpi o primeiro os galhos, um por um. Sentimento ou imagem precisa e delicada. Frágil e bela que lentamente chegaremos lá. Que nossos rumos se cruzem, que vida em sua seiva mais bruta e pura siga, em busca da existência. Que possamos deitar calmos e plenos na cama e descansar protegidos. E nos amarmos. Que dê a volta ao mundo e pesquise sobre a verdade que seja menos artificial. Mas presente, suspensa à sublime sensação da lembrança da existência de que se gosta. Você como artista sabe em si o processo para a criação, para externar o... Sentimento ou imagem precisa e delicada. Eu os observei calmamente. Então parei para observar as cores e a leveza e a exatidão dos buquês.
Belo Horizonte, 23 de agosto de 2008.
Sinto um cansaço na alma, ver e rever os amigos. Implicações cotidianas. Uma saudade itensa dos tempos que ainda não vivemos. Reconheço que você será, seria e é, a pessoa ideal, a qual pretendo viver tempos maiores. A dor da espera do acontece ou não acontece.
A dureza do caminhar cego e esperançoso. A falta de meus anzóis.
Sinto a falta do seu carinho em meu cabelo. Minha mão em seu peito que desliza e que aos poucos, vai se aperfeiçoando. Até o mais poderoso carinho já existente em você, e ultrapassar. Saudade, que corta o peito a pedir companhia, deixas os olhos vermelhos de cansaço da espera de uma gota de água pretensiosa em nascer e trepida em cair. Um medo sincero e tímido de se tornar uma cascata.
Escrevo, aí, sob luzes de velas da minha imaginação que compõe um ambiente em composto espaço paralelo, onde em ti me encontro a vontade. Pena minha não compreender o pouco que o intimida a aproximação. O quê pouco de mim te alimenta.? Se isso em minha estranha razão for possível ludibriar.
De passo em passo corro os mundos e fundos, onde encontro, como repente, uma longa linha de cetim verde-água, amarrada em minha alma que se segue a sua agora. Astrologia, astronomia..........................Trânsito em tempos remotos, assim como imagino você, a procura da mesma outra sorte para amar. Mas será que você não é para mim?
Não é o beijo, nem o sexo. Eles são o complemento para a integridade, mas sim sua presença, aura luz e sorriso onde me encontro e reencontro. Me perco.
Culpe me as intenções. Já que assim não posso mais fingir ou tripudiar e por hora a falta me completa me tornando vazia de mim e cheia de você. Estranho, digamos. Há tempos não me revelava, não me expressava como uma pérola em formação. Enclausurada me perdi em meus sentimentos, até que estes não se extinguiram de forma total, sobrando assim o apenas. Lego a você a tentativa, o granulado desta emoção, a estimativa vindoura. Que a partir de seu medo em não ser o que se pensa, que possa me mostrar assim como eu me mostrarei a você. A certeza a descoberta de mim. Ou a descoberta de você. Deus, intimidade, é o que quero um pouco de mais de aparência, visualização. A efervescência. Mínimas de um bom Jazz.
20080822
20080814
20080813
20080806
20080805
estética a priori
Para Aristóteles, o mundo vindo do caos, passou a ser regido por uma
harmonia. Mas é como se ainda restassem vestígios da desordem anterior, e
parece-nos como se o mundo e os homens estivessem sempre numa luta
incessante para levar adiante a vitória incompleta da harmonia sobre o caos.
Esta concepção do mundo e da vida como uma luta entre a harmonia
desejada e os destroços do caos ainda aqui existentes é fundamental no
pensamento aristotélico. (SUASSUNA, 2004, p. 53).
harmonia. Mas é como se ainda restassem vestígios da desordem anterior, e
parece-nos como se o mundo e os homens estivessem sempre numa luta
incessante para levar adiante a vitória incompleta da harmonia sobre o caos.
Esta concepção do mundo e da vida como uma luta entre a harmonia
desejada e os destroços do caos ainda aqui existentes é fundamental no
pensamento aristotélico. (SUASSUNA, 2004, p. 53).
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