20080227

psicopatologias - um branco de prova


tenho andado incomodada pela falta de palavras.

a cada frase há um lapso.

não sei lidar com branco de prova.

fico passada, e tenho que atravessar um caminho para dizer o que preciso expressar.

sinto, nos momentos do agora, o efeito contra-lateral de minha doença.

Analise de Freud
Fixa a seguir Freud os seguintes pontos de sua análise:
a) houve perturbação do novo tema pelo anterior;

b) o esquecimento não foi casual: teve uma motivação, a saber, o bloqueio de associações que levassem ao tema "morte e sexualidade";

c) pretendia ele esquecer algo, pois, e por isso reprimira certos pensamentos; tudo se passou, porém, como se aquilo que queria esquecer (o suicídio de seu cliente) tivesse provocado o esquecimento do que não queria esquecer (Signoreili) por estar este nome associado ao tema proibido; os nomes substitutivos revelam que sua intenção de olvidar o tema "morte e sexualidade" não conseguiu nem realização plena, nem frustração completa, tendo havido um resultado de compromisso, uma espécie de compensação recíproca;

d) o nome olvidado (nome A, Signoreili) acabou por ficar dividido em dois pedaços: "-elli", presente em B1, Botticelli e "signor-", que surgiu, inaparente e resguardado por ter sido traduzido, nos dois nomes substitutos, sob a forma "Bo". A propósito, diz literalmente Freud: "A substituição do pedaço "signor-" se operou como por um deslocamento ao longo da associação com os nomes Herzegovina e Bósnia, sem levar em conta nem o sentido nem a limitação acústica das sílabas. Assim, pois, os nomes foram manejados nesse processo de modo análogo ao do manejo de imagens gráficas representativas de pedaços de uma frase com a qual se deve formar um hieróglifo". Acrescenta "que a coincidência "signor-"/" bo" nada deixa transparecer do processo que a criou; analogamente, não se percebe, além da repetição de sílabas (Bósnia, Botticelli) outro tipo de relações entre o tema no qual aparece o nome Signorelli e o tema que o precedeu (morte e sexualidade/Trafói) e que foi reprimido";

e) aventa serem as seguintes as condições do esquecimento de nomes acompanhado de lembrança errônea: — certa predisposição para o esquecimento daquele nome; — um processo repressivo ocorrido pouco antes do esquecimento; — a possibilidade de uma associação externa entre o nome que se esquece e o elemento anteriormente reprimido.

A respeito desta última condição, o relevante não seria acentuar sua mera existência, que é uma constante, na maioria dos casos, mas, de preferência, investigar se a associação externa é condição suficiente para que o elemento reprimido perturbe a recordação do nome, ou se, pelo contrário, não será para tanto necessário que haja uma conexão de conteúdo entre os respectivos temas. A esse respeito afirma o autor que um aprofundamento da análise revela que na maioria dos casos tal conexão de conteúdo fica manifesta.

20080226

sonho




sonhei que Didi foi a minha casa, se instalou no quarto ao lado e sentou-se à janela. Com muito carinho e esperança, sentei-me em teu colo deitei a cabeça em teu peito e descancsei, como a muito tempo precisava.
Logo resolvi deixar Didi, ali consigo mesmo, para que pensasse em sua vida. O beijei na face em dois tempos ao canto de sua boca. Logo depois após, arrumar as gavetas do armário, na espectativa de Didi vir ver o que fazia, ou se por qualquer acaso quisesse olhar o que havia dentro delas, mas ele se recolheu em seu quarto de hóspedes.
A noite Mc, nos chamou para ir dançar em um um lugar estranho, havia muitas pilastras e caixas pretas para sentar espalhadas por um grande galpão, cujas paredes perto do teto tinham slogans em tinta neon, era um lugar gafiérico. Bom, a noite foi passando e lá encontrei Sol. Ela se entreteu um certo moço. Mas despois se reuniu a mim e Mc, novamente.
Tudo aconteceu quando acordei, e fiu ao banheiro, pela porta entreaberta do quarto de hóspedes, vi o vulto na cama de mais alguém além de Didi. Abri a porta e vi sol e Didi, dormindo juntos. Grande decepção, não compreendi bem o que aconteceu. Era como se o amor estivesse no fundo do poço.
Depois em uma festa de aniversário me entreti com um novo Cd de música francesa, lançado da copa do Mundo.

20080217

(xxx)

'ouvir ao som de Body and soul "

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um dia sem sucesso. Chorei agora pelo fato de não ter ido ter ver. Desesperador. Toda a incerteza e vontade que se passou em seus trinta anos. Baixaram aqui agora. Por tempos não sentia essa lagrima escorre. Lembram de como tudo isso era difícil para você. Por ter chovido no carnaval, por descer rio abaixo sua expectativa de encontro consigo mesmo. Desculpe, mesmo não precisando me desculpar. Se um dia não te levei o girassol que plantei. Por que meu pai disse que estava vestida como um girassol, e voce não merecia me ver. Desculpe pela insuficiência de mim mesma, em tão importante data. Desculpe por não ter nada a dizer, nada a cobrar. Desculpe. Uma coisa me comoveu muito esse final de semana, coisa que havia esquecido. Que sentimentos são iguais entre as mulheres. Que somos eternamente frágeis. Aqui dentro dessas quatro paredes, saio a janela a chorar. Choro ao som de amor bandido. Choro. Paro de chorar como se fosse preciso, quando um homem da janela me vê. Não ligo o sadof. Sinto apenas a necessidade de não deixar ninguém me ver chorar. Chorar pelo que foi ontem. Que se fez decorrer no amanha. Chorar apenas por entre essas quatro paredes, por que fora delas não é permito chorar. Lembrar que um dia foi possível. E que meu sonho voltou a se realizar mesmo sendo por só um mais instante. Mesmo sendo só uma fuga, um mimo, um deslize. O encontro com essas mulheres me fez perceber que o que esperava em segredo, era o que elas também esperam. E acreditar que assentadas em circulo, lendo preces para o amor entre outras poesias, nos dão forças extra naturais capazes de gerir no ventre algo bom e verdadeiro daquele que sonhamos. Daquele para o qual olhamos para o céu. Simples amor, verdadeiro que pode ser histeria que pode ser neurose ou até mesmo maníacas. Loucura tem nome, outrora amor. Acalmo-me entre lágrimas. Mesmo sabendo que não sei o que posso te dizer. Sendo assim mesmo querendo muito te ver, não posso por opção. Por que quem uma vez foi amada não pode se contentar com a solidão do outro sem lhe dar perdão. É demasiado o que sinto, para não se devidamente reconhecido. Às vezes tenho vontade de ir e abraçar. Mas o outro sendo o outro deve se respeitar. Inda mais quando ainda sofre sozinho por um outro amor também desaparecido. Quem sou eu agora? não sou tudo para te dar. Não posso te completar. Como posso te abraçar? Limpo as lágrimas, minha mãe passa.




E assim, não mais que de repente. Você inicia uma jornada, como se fosse um dicionário em branco. Sem vocabulário. Como se todos tivessem lido sobre o assunto, mas voce esta com amnésia.


Neste momento percebo que preciso sair e ir para outro lugar. Tornei-me monossilábica. Sem retórica. E isso está criando um monstro, alimentando uma nova jornada que a qualquer momento ira se desabrochar. Talvez seja a metamorfose. Quero gritar.


Brincadeira tem hora e é poderosa. Irriga o ser, mas interfere na jornada. Que enorme confusão. Ser alguém pode implicar em passar uma etapa só.

Como se fala em canções sertanejas, Ah! Pássaro Azul! Que falta você me faz. Que falta me faz não poder dividir a transição com alguém como voce. Compartilhando sentimentos com o sistema. Em busca de qualquer visão. Mediação.

Sinto falta da noite de jazz, madrugada de poesia, e alvorecer caótico, inspirado em brisa, tapete, café, e luz. Nada irá voltar a vir a ser. Mas a inspiração para o futuro ainda dita.

Sensação de estar dependurada de ponta a cabeça. Mesmo que minhas palavras, um retrato de uma receita de mulher, me entristecem pesar que não sou aquela que se o poeta visse, se apaixonaria.


Cometi alguns erros, entrei pela via errada. As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam. E que o amor e ódio se emana na fogueira das paixões. Entristece-me pensar que tudo acabou, que nada resta. E me comporto a pensar que essa tentativa de existência, por hora equilibrista, tende a desponta-se em flor. Uno, duo, uno duo.

Cachopas e o FIM DO'HORARIO DE VERÃO


dez mulheres e um ritual, um grupo denominado Cachopas.

que brinda sobre a HUMIDADE A RELATIVA DO AR, Que briga contra o MONOPÓLIO DO SINFRÔNIO. Dando "palas" entre GRA GRA, NÃO. GUI GUI. - GRI, GRI? E que novamente brinda À VIDA NOVA! UM BRINDE A BALZAC!. QUE SIM! EXISTEM BERAS!!! Uma IDEIA DE CURADORIA! eureka! FALA GALERA! É PESADA A POSIÇAO CANÇA.
EI, PIZZA SURDA! - DESDE QUANDO PIZZA FALA?
CRI CRI, GAVISSÍMO PORÉM É O PROBLEMA DAS SABONETEIRAS! CACHOPA, VÃO GASTÁ!
GARRANCHO DE KATHY... MALDIÇOES
QUEIMEM VIA FOGUEIRA.
- MALDIÇAO DA BARBA
- MALDIÇAO DA CUECA PRETA BOX
- MALDIÇAO DA CUECA BRANCA
- MALDIÇAO 2 1 2 - CAROLINA HERRERA.

Nada mais que frases feitas por mulheres em um travessia de uma hora a + em um dia

Viva o fim do horario de verao.

ACHADOS:


#1

Belo Horizonte, 18 de janeiro de 2007


O tédio diário me corrompe.

Assisto diariamente, borboletas e passáros voando sobre árvores, prédios e fios. Naturalmente espero os dias passarem, senquencialmente a raiva.
Os intervalos e sonhos me acordam feita uma barata tonta. Espero o dia da morte, já que me angustia pensar na condição de ser mulher. Tudo podemos mas nada construimos, a não ser o poder de ser virtual. Uma menssagem nas costas seria o ideal.
Ações passageiras devem ser eficazes para amenizar a dor da condição humana.
Sinto a vida como uma dor calma e pontiaguda em meu peito.


#2

BHZ, mesmo dia.


Se pudesse ver meu futuro, lembraria daquela menina que dançava com as rosas nas mãos. Os feixes de luz, trovão no céu de uma noite quente de verão. Do Filme de Charlin Chaplin - Em Busca do Ouro -, que tinha o mesmo título da poesia de Cecília que Romilda colocava em seu computador, da rua Alveres Maciel, lugar onde Ticha e Daniel moram e que tem esse nome da Inconfidência Mineira - Libertas que será também - e por quase úlitmo, do ouro de minas que conheci o cordeiro meu salvador, e do filme que me lembrou a feição de Daniel o homem capaz de vencer o dragão.
#3
Enquanto viajavas pelo Rio, cidade das novelas. Eu viajava meio a histórias e fotografias da mesma cidadela em outros tempos.

20080213

premiere bijou


depois de 12 horas de trabalho. 20 min de ônibus guardando a inspiraçao. qualquer pessoa comum merece pensar em sexo, amor e coisa e tal.

o assunto me ocorreu em um sopro de palavras, não mais quando me encontrava encontasda em um poste, em noite de lua crescente, esperando o ônibus passar.

Um casal de namorados se beijava atrás do abrigo público, onde então pensei: - o beijo francês é o que há de mais íntimo entre dois. Um momento onde dois sentidos se encontram em troca. olhos com olhos, boca com boca. não que beije de olhos bem aberto, mas o contato visual é mais rápido ou instantâneo, diferentemente que quando se beija um seio ou um falo. Evidente que as sensaçoes sao diferentes. Mas o mistério, que o gostoso do amor, seja ele sincero ou ambiquo, se imisque na nessa primeira atraçao. Talvez seja por essas e outras que a profissionais cobram mais por um beijo.

Pensei também, que talvez, isso tudo não fosse verdade pois venho treinando beijo desde á adolescência, digamos, que hoje sou uma adolescente em exercício. Já sexo, amor e coisa e tal, ainda me encontro na infância.


e por final imagino o pimeiro beijo de teteu.


20080207

http://209.85.165.104/search?q=cache:ResjqHMu8AkJ:www.antroposmoderno.com/antro-version-imprimir.php%3Fid_articulo%3D709+camuflagem+da+beleza&hl=pt-BR

mulher chorando. Picasso


o “esteta” é alguém com uma sensibilidade além do comum, uma percepção à flor da pele aliada a uma aptidão para fantasiar, perspicácia, memória, uma aptid poética, gosto fino e apurado oposto ao gosto vulgar, previsão e pressentimento do futuro, além de uma capacidade para expressar suas percepções, que ele deveria harmonizar com outras faculdades (o intelecto e a razão), como que para não se perder no desregramento próprio das faculdades sensíveis.


A beleza “é o véu de irradiação comunicável que, ao modo de esplendor do rosto, cobre a abismal separação e transcendência do divino com a ilusão de familiaridade, de imanência” [44]


“ O caos deve resplandecer no poema sob o véu incondicional da ordem ”. Novalis
Me sentindo meio assim, ao contrário.
feio - belo. sem brilho .

20080205

A sorrir pretendo levar a vida!


meio cega ando por ai. muda resolvi cantar. as seis da manhã muitos guarda-chuvas. com uma cartola vermelha de lantejolas, obrigatoriamente me fantasio. sem muita ilusão, sigo. confundindo carlota com cartola.

20080202

Figa, suerte, pé de coelho, mandinga, oração, bons fluídos, saravá, loteria, patuá, ave-maria, Salve, Salve


a noite caiu. sinto essa sensaçao. estar só, já não me incomoda, ao ponto de chorar. ainda sinto aquele enorme medo, embora um pouco ignorado, do abandono. vivo em intenso estado de nervos, tudo para equilibrar a falta que, mesmo sendo real e absorvida, faz, esta abala-se sempre que tenho que mudar, como um ataque psicótico. mas no entanto sofro realmente é de esperanças. toda vez que tenho uma ficha para gastar, mesmo sabendo que possuo mínimas chances, ainda acredito. espero que a jornada seja salva, sem muitos perigos, que o abrigo seja seco, que os bons pensamentos criem aconchego. espero que a expiração seja confortante, e acalme o ser. esperando sem esperar, jogando com as fichas que ganho e perco diariamente. sigo, aguardando um brilho, um abraço. a carência, diga-se de passagem, existe. mas é necessário ter sangue frio, para não se meter em encrenquinhas fúteis e infantis, não vale a pena escrita pela de sua vida. São os vagabundos de quinta, gostam de rock progressivo, mas nunca foram no stone, chamam jazz, o miles, mas fazem clima com jossy, iludem mas não se aproveitam da situção. Bobos. Deleto da agenda. E ainda têm nome caipira. Esses novatos. amigos de amigas. espero que Iemanjá retorne com algo bom para esse ano. Já não vale a ilusão de grandes distâncias. a cada dia q passa, mais um se aproxima. mais uma chance de criar.


oferenda