20070528

Passeio de Mão Dupla


O frio chegou por alguns dias, sair de casa como quero é uma diversão. Sinto um tanto desconfortável com minha nova fisionomia, mas são coisas que só o tempo pode mudar e, também, a atitude. Um novo passo foi consolidado, e com ele muita paciência a ser desprendida.
Paciência e comprometimento, sei que em alguns meses estarei um pouco diferente, espero que seja para melhor.
O reencontro manteve o susto em meu coração. O carinho que sinto, parece amor, e talvez seja. Mas no momento de reencontrar um sentimento assim, entendam, quando passageiro, deixa a mente em branco. Um lápso é causado, parece que a psiqué se concentra no momento, em observar com atençao, e gravar os momentos para se lembrar depois. Encontros casuais parece que são assim, um pouco flutuantes, em que as palavras não se encaixão e por sua vez o coração deve falar através dos olhos. A auto confiança desaparece em um sopro, e se perpetua caso não tenha outra aplicação.
Não existem chances, onde não há forma de agir. Passo a passo o caminho se constroí, se consolida, e é claro que se tiver persistência será mais que duradouro, será eterno. Encontros do passado são assim meio vagos e ternos.
Será quando a próxima vez... existirá uma oportunidade? Mas percebi que estou internamente pronta para sentir, a casa interna se transformou novamente em um pedra bruta que será lapidada, se ocorrer a oportunidade, novamente.
Enquanto isso segue em necessidade de auto afirmação, a procura de carinho sincero. Peço as forças univesais como o tempo, o clima, o sol , a lua, o acaso que se prontifiquem a meu favor, só assim será possivél obter dignidade em viver, ou seja um pouco de sorte.
Unhas vermelhas em uma mão fria e aveludada tocam subtamente uma tez usada por outra. E em forma de despedida um "vai com Deus" eterno. As vezes gostaria que momentos assim pudessem mudar o fluxo da vida de uma forma realmente menos psíquica e mais concreta.